terça-feira, 9 de junho de 2015

A arte expositiva de João Calvino

Calvino não tinha outra arma senão a Bíblia... Ele
pregava a Bíblia todos os dias, e, sob o poder desta pregação,
a cidade começou a ser transformada. Conforme
o povo de Genebra adquiria conhecimento da Palavra
de Deus e era transformado por ela, a cidade tornouse,
como John Knox chamou-a mais tarde, uma Nova
Jerusalém, de onde o evangelho espalhou-se para o resto
da Europa, para a Inglaterra, e para o Novo Mundo.
— James Montgomery Boice

Fogo Estranho

Particularmente este foi o melhor livro que li até o meio do ano, John MacArthur explora o assunto tão controverso e que tem escandalizado o evangelho de Cristo . Nesta obra ele faz uso de fundamentos históricos e Bíblicos para mostrar-nos qual a realidade deste fogo que temos visto em nossos dias!

Calvinismo

Sem dúvida este foi o melhor livro sobre as antigas doutrinas da graça que já li, digo isto porque quando o li a primeira vez era estranho pra mim todas as santas doutrinas e os cinco pontos do calvinismo pois fui criado no meio pentecostal que exercíta pouco ou quase nada o ensino da teologia bíblica, mas a linguagem usada pelo autor Rev. Paulo Anglada pode ser entendida facilmente por leigos da teologia.Considero este livro uma leitura necessária para quem esta começando a conhecer as doutrinas da graça!

Cheios do Espírito

Excelente livro do Rev. Augustus Nicodemus Lopes, me deu uma base muito boa sobre oque é realmente ser cheio do Espírito!

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Pregação expositiva: Oração


Pai nosso que estás nos céus.


   Texto Base: Mateus 6: 9-13.                                                                                             
   Autor: Sandro Francisco do Nascimento

Introdução

Embora Deus conheça nossas necessidades antes que venhamos a pedir, a oração como tudo que um cristão faz, tem como objetivo a gloria de Deus. Ao reconhecermos que não temos qualquer controle sobre nossas vidas, mas que Deus em sua soberana misericórdia nos sustenta. Contudo precisamos entender que embora o Senhor nos tenha estimulado a pedir, não obrigatoriamente devemos esperar que Deus nos dê tudo aquilo que sem sabedoria pedimos, mas ele responderá segundo sua vontade.
Iremos fazer uma analise sobre a oração e suas implicações na vida do cristão.

Objetivo

A oração tem pelo ao menos três objetivos principais:
·        A Glória de Deus
·        Exercício do amor fraternal
·        Exercício da fé

A Glória de Deus

Se fizermos a seguinte pergunta:
 “qual o objetivo da sua oração?”
Certamente muitas pessoas responderiam que o objetivo de suas orações seria pedir alguma benção, no entanto o objetivo principal da nossa oração não é oque mas a quem vamos pedir. A nossa oração glorifica a Deus quando reconhecemos seu eterno poder.
Quando observamos o modelo de oração que o Senhor nos deixou podemos perceber que as expressões usadas não colocam o homem como sendo o centro, mas sim a Glória e Eterno Poder de Deus.
Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.
Mateus 6:9-13
A expressão Pai nosso que estás nos céus, demonstra a Soberania absoluta de Deus como autor do universo, a grandeza do Pai como criador e sua posição acima da humanidade.
 A palavra “Pai” no original “(Path,r)”, pode ser entendida¹ metaforicamente como o genitivo de uma coisa, o autor, a origem, o principio de algo. (João 8.44)
² Em respeito a Deus, de modo geral, como criador, preservador, governador de todos os homens e coisas, que cuida deles com amor, carinho e cuidado paterno.
A primeira palavra que falamos ao começar a oração então deve reconhecer o Soberano poder do Deus que tudo criou e que tudo sustenta.

O exercício do amor fraternal

Ao examinar o contesto geral do capitulo 6 antes e depois dos versículos 9 ao 13 percebemos que o Senhor esta ensinando que devemos nos portar com humildade e modéstia, fazendo tudo para a glória de Deus. Nos versos 1 ao 4 ele nos adverte para que não sejamos hipócritas querendo ser reconhecidos pelas nossas boas obras diante dos homens, mas que Deus tem que ser glorificado em nós.
6.2 O termo hipócrita, conforme se usa aqui, refere-se à pessoa que faz boas obras só por aparência, não por compaixão nem nenhum outro motivo bom. Suas ações podem ser boas mas seus motivos são maus. Esses atos vazios são sua recompensa, enquanto que Deus premiará aos que são sinceros em sua fé.

 12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;
A palavra traduzida como dividas, é a palavra grega (ofei,lhmaque quer dizer: divida, obrigação, erro; substantivo de(ofei,lw) ofensa ou transgressão que exige uma reparação.
Rm 4:4 Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida..

O fato é que da mesma forma que Deus nos perdoa mesmo não havendo nada em nós para pagar o seu favor, assim também nós como filhos de Deus temos que amar e perdoar as ofensas de nossos irmãos. Podemos dizer que quando perdoamos aqueles que nos ofendem servimos como exemplos vivos da obra que o Senhor opera em nós pelo perdão imerecido.

Exercício da fé

A oração também tem como objetivo o exercício da fé, pois reconhecemos sua glória e poder. Quando dizemos seja feita tua vontade estamos negando nossas paixões e reconhecendo que o Senhor tem poder sobre nossas vidas. Nossa oração tem como objetivo também demonstrar que ainda que não vejamos confiamos na providência de Deus.
Outra leitura no livro de Romanos 8:24-27 nos deixa claro a expressão da fé por meio da oração.
24 Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera?25 Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos.26 Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.27 E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.

Também percebemos que embora o Senhor nos encoraje a orar como reconhecimento da nossa dependência de Deus, também nos deixa claro que ele fara a sua vontade. Graças a Deus que sempre a vontade de Deus prevalece na nossa vida, pois assim sabemos que chegaremos ao destino que pela fé almejamos.


Conclusão.



Acho que a melhor forma de terminar este estudo é justamente orando ao Senhor para que ele cumpra em nós sua eterna vontade. Que não busquemos a Deus por um costume ou com a ideia pervertida de que merecemos alguma coisa da parte de Deus, mas que orar para nós seja um privilégio, que não façamos como o povo de Israel na época de Malaquias que oferecia a Deus aquilo que era impuro. Temos na oração um sacrifício de louvor, então tudo o que façamos, que seja para gloria de Deus! 



sábado, 6 de junho de 2015

Evangelho de Cristo vs Evangelho do Diabo


     Evangelho de Cristo



. 24 Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; 25 fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar; 26 em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; 27 em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez. 28 Além das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas. 29 Quem enfraquece, que também eu não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me inflame?
 30 Se tenho de gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza. 31 O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é eternamente bendito, sabe que não minto. 32 Em Damasco, o governador preposto do rei Aretas montou guarda na cidade dos damascenos, para me prender; 33 mas, num grande cesto, me desceram por uma janela da muralha abaixo, e assim me livrei das suas mãos.




             Evangelho do Diabo

A solução de seus problemas está aqui, mude de vida, prospere e seja rico.
Aqui você terá riqueza, saúde e poder
Junte-se a nós e seja feliz.







terça-feira, 24 de março de 2015

Os Males do Calvinismo

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1
Os Males do Calvinismo
Frank B. Beck
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1
Em anos recentes tem havido uma ênfase crescente sobre a teologia
calvinista. A republicação dos comentários de João Calvino sobre as
Escrituras e o livro de John Gill, The Body of Divinity; The Reign of Grace, de
Abraham Booth; e os sermões de Charles Haddon Spurgeon; juntamente com
livros recentes tais como: The Reformed Doctrine of Predestination, de Loraine
Boettner; Calvinism, de Abraham Kuyper; The Sovereignty of God, de A. W. Pink;
também o aumento da popularidade do Christian Reformed Hour com umas
200 estações de rádio reproduzindo sua programação e sua circulação mensal
do Back to God Family Altar a 55.000 leitores e outras antigas publicações em
contínua reimpressão: The Gospel Standard, Signs of The Times, Zion’s
Witness, e Zion’s Lanmark é ampla evidência que o Calvinismo está longe de
estar morto.
I. O que é Calvinismo?
O Calvinismo é um sistema de crença. É um sistema de verdade. É uma
forma de ensinar a Bíblia, popularizada por João Calvino, o grande
Reformador Protestante. Por conseguinte, é chamado “Calvinismo”. Calvino
tomou-o de Agostinho, bem como da Escritura, e Agostinho tomou-o dos
escritos de Paulo nas Escrituras e da igreja primitiva, e Paulo recebeu-o, “não
de homem, mas de Deus” (Gálatas 1:11, 12).
O Calvinismo declara que o pecador está literalmente “morto em
delitos e pecados” (Efésios 2:1) e, portanto, não pode fazer nada em favor da
salvação de sua alma. Ele declara que o homem tem uma vontade e, portanto,
não é uma máquina, mas sua vontade não é livre nas questões espirituais, para
as quais está morto. Ele é mantido cativo pelo Diabo (2 Timóteo 2:26) e não
busca a Deus (Romanos 3:11).
O Calvinismo crê que Cristo morreu somente pelos eleitos, ou Suas
ovelhas, num sentido salvífico (João 10:15; 1 Pedro 2:24, 25). Crê que Cristo
salva a quem Ele quer (João 5:21; Romanos 9:18); que a regeneração do
1 E-mail para contato: felipe@monergismo.com. Traduzido em junho/2008.
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Espírito Santo cria o verdadeiro arrependimento e o dom da fé no coração
daqueles por quem Cristo morreu (2 Timóteo 2:25 e Hebreus 12:2).
O Calvinismo declara que os propósitos de Deus nunca podem ser
frustrados (Isaías 46:10; Salmos 115:3).
Que crença chocante! Essa é a fé querida por aqueles chamados de
“calvinistas”. É um erro chamar alguém que sustenta essas visões
mencionadas de “hiper-calvinistas”. Eles não são hiper-calvinistas, mas
calvinistas.
II. Quais são alguns dos “males” do Calvinismo?
Primeiro, o Calvinismo humilha o homem, e esse é deveras um grande
mal! Aos olhos do homem carnal ou natural, o Calvinismo tira cada palha
sobre a qual o homem se apoiaria. Como o profeta Miquéias, que era odiado
pelo ímpio Rei Acabe, pois nunca profetizava o bem para ele, mas sempre o
mal (2Cr. 18:7). O Calvinismo lhes diz que o “a inclinação da carne é
inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o
pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus”
(Romanos 8:7, 8); os homens são “maus” (Lucas 11:13), “por natureza filhos
da ira” (Efésios 2:3).
Por causa da depravação total e inabilidade do homem, o Calvinismo
declara que o homem não tem liberdade de vontade. Ele pode escolher apenas
o pecado. Sua vontade é controlada por sua natureza, e sua natureza é
corrupta. Esse é um grande mal! O homem não gosta de ser informado que
não pode fazer o que quer. Ele não gosta de ouvir a Escritura: “Não há
ninguém que busque a Deus” (Romanos 3:11); ou as palavras de Cristo: “E
não quereis vir a mim para terdes vida” (João 5:40); “Ninguém pode vir a
mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último
dia”; ou quando Ele disse a Jerusalém: “Quantas vezes quis eu ajuntar os teus
filhos… e tu não quiseste” (Mateus 23:37). O homem carnal gosta de pensar
que há certa bondade em todos os homens, que todos os homens estão
buscando a Deus, e que eles podem se arrepender e vir a Jesus Cristo a
qualquer momento que assim decidirem.
Segundo, o Calvinismo exalta a Deus. Ele não somente rebaixa o
homem, sua vontade, obras e dignidade ao pó, mas apresenta Deus como
DEUS! Coloca Deus sobre o trono. Ele diz, Deus pode e de fato faz tudo o
que quer; Deus é absolutamente livre e independente. O Calvinismo confessa:
“Mas o nosso Deus está nos céus; fez tudo o que lhe agradou” (Salmos 115:3);
o Filho do homem desperta, ou vivifica, “aqueles que quer” (João 5:21); o
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Espírito Santo dá dons espirituais e habilidades a vários membros do corpo de
Cristo, “repartindo particularmente a cada um como quer” (1 Coríntios
12:11); e “como lhe agrada” (v. 18). Ele proclama com regozijo que Deus “faz
todas as coisas segundo o conselho da sua vontade” (Efésios 1:11) e que
“dele… são todas as coisas” (Romanos 11:36).
Terceiro, o Calvinismo honra a morte de Cristo. Ele diz que a morte
do Senhor Jesus Cristo realmente salva! Que Cristo de fato morreu no lugar
do crente! Crê plenamente nas Escrituras: “Cristo morreu por nossos
pecados” (1 Coríntios 15:3) e “Cristo morreu por nós” (Romanos 5:8). Visto
que Ele morreu em nosso lugar e pagou a penalidade por nossos pecados, nós
fomos libertos; isso porque Deus não demandará que o pagamento seja feito
duas vezes; primeiro das mãos sangrentas do meu Substituo, e então das
minhas. Deus não cobrará a dívida duas vezes. Se Cristo morreu por todos os
homens sem exceção, então todos os homens sem exceção serão salvos. Como
pode alguém perder-se e ir para o inferno por seus pecados se Cristo morreu
por ele, pagou pelos seus pecados e expurgou os mesmos (João 1:29)? Mas é
evidente que nem todos os homens são salvos (Mateus 7:13), pois Cristo não
poderia ter sofrido pelos pecados daqueles que morrem em seu pecado (João
8:24). Cristo “tira o pecado do mundo” (João 1:29), mas não o pecado dos
incrédulos. Como poderia, visto que o pecado deles “permanece”? (João 9:41).
Cristo suportou verdadeiramente os pecados daqueles por quem
morreu em seu corpo sobre a cruz, que foram sarados por suas feridas (1
Pedro 2:24 e Isaías 53), e voltaram ao Pastor e Bispo de suas almas (v. 25).
Eles foram “justificados” (tempo passado) por Cristo, pois este morreu por
eles (Romanos 5:9). Ele redimiu-os (Efésios 1:7). Ele lavou-os de seus pecados
em Seu sangue (Apocalipse 1:5). Eles foram “reconciliados” (tempo passado)
com Deus por Cristo (Romanos 5:10); e seus pecados não são imputados ou
cobrados deles (2 Coríntios 5:19). Tudo isso e mais Ele fez por aqueles por
quem morreu. Visto que isso não é verdade de todos os homens
individualmente, Cristo não morreu por todos os homens sem exceção, mas
somente pelo “mundo” dos eleitos. Isso é o que a Palavra de Deus ensina.
Cristo se deu a si mesmo em “preço de redenção por todos” (1 Timóteo 2:6), mas
no sentido de dar Sua vida pelas ovelhas (João 10:15). Cristo é a propiciação
pelos pecados do mundo todo (1 João 2:2), porém somente no sentido de que
Ele realmente morreu, não pelos pecados dos judeus eleitos apenas, a quem
João ministrava (ver Gálatas 2), mas também pelos pecados de todo o mundo
gentil eleito. Ele se deu “em resgate de muitos” (Marcos 10:45). Aqueles por
quem Cristo morreu são todos salvos. Ele salvou-os por Sua morte no lugar
deles. Ele não morreu em vão.
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Quarto, o Calvinismo reconhece o poder do Espírito Santo. O pecador
está “morto” espiritualmente. Ele não pode fazer nada. Não pode ouvir o
evangelho, desejar, arrepender-se ou crer. Esse é outro “mal” do Calvinismo.
O homem gosta de pensar que tem alguma parte em sua salvação. Mas o
Calvinismo dá toda a glória ao Espírito Santo na regeneração. Ele é
soberano. É o Espírito Santo que “vivifica” ou dá vida (João 6:63). O
Espírito Santo dá o novo nascimento a quem quer (João 3:3-8). Se já
nascemos de novo, é porque o Espírito Santo desejou e fez isso. É pelo
Espírito Santo que somos convencidos do pecado (João 16:7-11); que Cristo é
revelado a nós (1 Coríntios 2:9-14); que confessamos que Jesus é Senhor
(1Coríntios 12:3); e temos qualquer dom espiritual com o qual servir a Deus (1
Coríntios 12:11); ou qualquer desejo de fazê-lo (Romanos 5:5 e Gálatas 5:22,
23). O Calvinismo faz-nos dependentes somente do Espírito Santo.
Quinto, o Calvinismo magnifica a graça de Deus. Sim, os calvinistas
vão ao extremo sobre a graça de Deus, se isso é possível. Pense! Embora o
pecador esteja morto em pecado e ódio a Deus, e mereça a ira de Deus, e a
despeito do fato que Deus não nos deve nada, visto ter criado o homem reto,
que grande graça essa que Deus tenha elegido alguns de nós à vida eterna e fé
salvífica (Atos 13:48)! Que Ele tenha enviado Seu Filho unigênito para levar
os nossos pecados em Seu próprio corpo sobre a cruz (Isaías 53:6); no devido
tempo envia Seu Espírito Santo para nos vivificar; e nos perdoa plena,
livremente e para sempre de todas as nossas culpas e pecados (Efésios 1:7)!
Que graça!
Sexto, o Calvinismo dá segurança eterna aos crentes. Esse é um mal
enorme! É chamada de uma “doutrina perigosa” por muitos. Todavia, existem
tantas passagens da Escritura ensinando a veracidade dessa doutrina, que eu
quase não sei por onde começar. Uma pessoa não precisa passar do oitavo
capítulo de Romanos. Esse capítulo começa com “nenhuma condenação”
para aqueles que estão em Cristo (versículo 1); continua com nenhuma
acusação contra aqueles em Cristo (versículos 31-34); e conclui com nenhuma
separação para aqueles que estão em Cristo (versículos 35-39). No versículo
28, Deus chama os eleitos “segundo o Seu propósito”. Nos versículos
seguintes é dito que Deus os conhece de antemão, predestina, chama, justifica
e glorifica-os – todos eles, e SOMENTE eles. Leia Romanos 8:28-31 e
observe as palavras “daqueles” e “aos que”! Quão inclusivo e exclusivo é isso.
Cada um deles Deus glorificará com certeza. Veja também João 6:39 e João
10:26-30.
Sétimo, o Calvinismo dá o entusiasmo correto à pregação do
evangelho. Se eu sei que Deus tem um povo que Ele chamará (2 Timóteo
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2:10), e que há certo número de pessoas a quem Deus o Pai deu ao Filho, e
que todos eles virão a Ele (João 6:37), e que as ovelhas, por quem Cristo dá a
Sua vida, ouvirão Sua voz e O seguirão (João 10:26-27), e que a Palavra de
Deus não voltará vazia, mas cumprirá o que lhe agrada e prosperará naquilo
para o qual Ele a enviou (Isaías 55:11); isso deveria me fazer perguntar: “Bem,
por que pregar então? Por que não enviar outros?”? Não! Há toda razão para
a pregação. Seria tão tolo quanto perguntar: “Por que pescar então?”, visto
que eu sei que o lago está cheio de peixe; ou, “Por que trabalhar então?”, visto
ter certeza que conseguirei dinheiro suficiente para sustentar eu e a minha
família. Tal fato não foi um obstáculo à pregação do apóstolo Paulo, quando
ele considerou trabalhar em Corinto. O Senhor lhe apareceu numa visão e
disse: “Não temas, mas fala, e não te cales… pois tenho muito povo nesta
cidade” (Atos 18:10). Isso foi após o Redentor ressurreto dizer: “É-me dado
todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que
eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”
(Mateus 28:18-20).
Fonte: The Evils of Calvinism, Frank B. Beck, Predestinarian Press

Riscar o Nome do Livro da Vida?


Riscar o Nome do Livro da Vida?
John MacArthur, Jr.
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

Apocalipse 3:5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma
riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante
dos seus anjos.
Cristo promete a todo cristão verdadeiro que Ele de maneira
nenhuma riscará o seu nome do livro da vida, mas confessará o seu
nome diante do Pai e diante dos seus anjos. Incrivelmente, embora o texto
diga exatamente o oposto, algumas pessoas assumem que esse versículo
ensina que o nome de um cristão pode ser riscado do livro da vida. Assim,
eles tolamente transformam uma promessa numa ameaça.
Êxodo 32:33, alguns argumentam, apóia a idéia que Deus pode remover
o nome de alguém do Livro da Vida. Nessa passagem, o Senhor diz a Moisés
que “aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro”. Não há
contradição, contudo, entre essa passagem e a promessa de Cristo em
Apocalipse 3:5. O livro mencionado em Êxodo 32:33 não é o Livro da Vida
descrito em Filipenses 4:3, e mais tarde em Apocalipse (13:8; 17:8; 20:12, 15;
21:27). Pelo contrário, refere-se ao livro dos vivos, o registro daqueles que
estão vivos (cf. Sl. 69:282). A ameaça, então, não é a condenação eterna, mas a
morte física.
Nos dias de João, os governantes mantinham um registro dos cidadãos
da cidade. Se alguém morresse, ou cometesse um crime sério, seu nome era
riscado desse registro. Cristo, o Rei do céu, promete jamais riscar o nome de
um cristão verdadeiro do rol daqueles cujos nomes foram “escritos, desde a
fundação do mundo, no livro da vida do Cordeiro que foi morto” (Ap. 13:8,
versão do autor).
Pelo contrário, Cristo confessará o nome de todo crente diante de
Deus o Pai e diante dos seus anjos. Ele afirmará que eles lhe pertencem.
Aqui Cristo reafirma a promessa que fez durante seu ministério terreno:
“Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei
diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt. 10:32). A verdade confortadora
que a salvação do cristão verdadeiro está eternamente segura é o ensino
inequívoco da Escritura. Em nenhum lugar essa verdade é mais fortemente
declarada que em Romanos 8:28-39:
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que
amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os
que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem
de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos
que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também
justificou; e aos que justificou a estes também glorificou. Que diremos, pois, a
estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo
a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não
dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os
escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é
Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à
direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de
Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou
o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à
morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em
todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os
principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura,
nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de
Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.

Fonte: Trecho do capítulo 4 do Macarthur’s New Testament
Commentary: Revelation, de John Macarthur, Jr.

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