Mostrando postagens com marcador Resenha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Resenha. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 26 de maio de 2022

A Bíblia e Seus Intérpretes - Augustus Nicodemus



Resumo do capítulo 7 do livro a Bíblia e seus intérpretes


Por: Sandro Francisco do Nascimento


No capítulo 7 do livro “A Bíblia e seus intérpretes”, Augustus Nicodemus aborda o desenvolvimento dos métodos de interpretação bíblica após a morte dos apóstolos. Nesse período surgiram os “pais da igreja”, que eram bispos e pastores que  assumiram a missão de guiar a igreja e defendê-la doutrinariamente. Esse período foi marcado pelos embates doutrinários e a busca por entender como as Escrituras dos  profetas apontavam para Cristo. 

Nesse período surgiram duas escolas de interpretação das Escrituras: A escola de Alexandria, que era marcada por sua interpretação alegórica dos textos; e a escola de Antioquia, que, em oposição à Alexandria, que optou pela interpretação literal.

A escola de Alexandria tem suas raízes no pensamento dos antigos filósofos gregos. Sua interpretação tem origem em Heráclito. Os gregos tinham dificuldades para interpretar as ações dos deuses, suas más ações e sua moral deplorável. Para redimir os deuses, Heráclito estabeleceu o conceito de “Huponóia”, sentido profundo. Sua abordagem foi aplicada às obras de Homero (A Ilíada e a Odisseia). Além de Heráclito, outro grande filósofo que influenciou a forma de interpretação da escola de Alexandria foi Platão. Ele desenvolveu a ideia que o mundo material é na verdade uma projeção imperfeita do mundo ideal que faz parte das realidades imateriais. Os principais nomes dessa escola de interpretação, são: Pantenus, fundador da escola catequética de Alexandria; Clemente de Alexandria, sucessor de Pantenus; Orígenes, o mais respeitado e estudioso de sua época.

A escola de Antioquia surgiu como uma reação ao método de interpretação adotado pela escola de Alexandria. Foi fundada por Luciano de Antioquia, teólogo que deu origem a uma tradição de estudos bíblicos que buscava conhecer as línguas originais. A escola de Antioquia foi formada  no início do século 4º, embora já houvesse no século 2º teólogos que possuíam uma interpretação mais sóbria das Escrituras, e ficou conhecida por sua abordagem literal das Escrituras. Os princípios de interpretação da escola de Antioquia irão, mais tarde, ser adotados pelos reformadores. Os mais importantes defensores deste método, foram: Deodoro de Tarso; Teodoro de Mopsuéstia; e João Crisóstomo. 

A escola de Antioquia desenvolveu alguns princípios  interpretativos: sensibilidade e atenção ao sentido literal do texto; Theoria; Historicidade dos relatos; e a Intenção autoral.

Por terem sido condenados alguns representantes da escola de Antioquia por heresia, seu método de interpretação acabou caindo em descrédito.


Deseja adquirir este livro? É só clicar no link ao lado ou na imagem abaixo: Link      


terça-feira, 24 de maio de 2022

O Credo dos Apóstolos - Franklin Ferreira



Resenha Crítica: O Credo dos Apóstolos



Por: Sandro Francisco do Nascimento

Livro com Título: O Credo dos Apóstolos: as doutrinas centrais da fé cristã.

Autor: Franklin Ferreira.

Editora Fiel 278 páginas



  1. Introdução.


Um dos grandes prejuízos experimentados por nossa geração e que certamente encontra sua origem nos modernos movimentos evangélicos1, é o desapego ou desconhecimento do conteúdo bíblico e das tradições da igreja cristã. Desconhecimento do conteúdo bíblico por causa da grande quantidade de crentes nominais, que jamais tiveram contato, desde sua conversão, com as doutrinas centrais do cristianismo. Pouco ou nada se fala sobre a teologia da cruz; em alguns casos, não há qualquer interesse em se apresentar o Cristo que foi morto, ressurgiu dos mortos e que há de julgar o mundo inteiro. Quanto à vida piedosa, nada pode ser dito para não ofender os pretensos convertidos que estão ansiosos para usufruir das bênçãos de Deus, sem, contudo, conhecê-lo e ter qualquer compromisso com Ele. De igual modo, as tradições da igreja cristã têm sido abandonadas sob o pretexto de serem antiquadas, arcaicas ou mesmo antibíblicas. Confunde-se o conceito de tradição, segundo o catolicismo, e nega- se por consequência a necessidade de um núcleo doutrinário extraído e sintetizado das Escrituras que possam ser o Norte e padrão para todos aqueles que abraçam o cristianismo. Este é o pano de fundo que propiciou a escrita desta obra de autoria do Pastor Franklin Ferreira. A obra tem como fim apresentar uma exposição do credo apostólico e demonstrar sua relevância para a igreja cristã em uma época de grande, se não total, desapego às tradições ou doutrinas centrais da igreja cristã genuína. Há de se afirmar que as doutrinas expostas por meio do credo, afirmações extraídas da própria Escritura, são essenciais para a fé cristã e que devem ser comuns a todos aqueles que de fato se identificam como cristãos genuínos. Ou seja, se há algum ponto destas doutrinas que não é crido ou recebido como doutrina cristã, tal comunidade ou pessoa, não pode ser considerada irmã. Essas doutrinas são axiomas, não são passíveis de negociação.


O que iremos apresentar aqui é um resumo que tem por objetivo apontar alguns assuntos que possuem mais relevância. Irei, quando necessário, expor minha opinião pessoal sobre um assunto específico que me parece ter sido pouco explorado, ou que, tenho uma interpretação diferente da exposta pelo autor.



  1. Relevância.


Ao se abordar uma discussão sobre doutrinas axiomáticas, deve-se pensar sobre sua relevância para a igreja cristã. A definição de axioma, por si, já demonstra que tal assunto é de vital importância. Um axioma, por definição, é aquilo que não pode e nem deve ser negociado. Ou seja, as doutrinas que são tão evidentemente ensinadas pelas Escrituras, que não se pode negociar sua importância para a confissão e identidade da comunidade da fé. Ferreira inicia a obra demonstrando que há um estranhamento da comunidade cristã atual para com as doutrinas básicas da fé cristã. Esse estranhamento, sem dúvida, torna imperativa a reafirmação dos pontos centrais da fé.



  1. Método expositivo


O método expositivo é certamente uma das formas mais eficazes de se apresentar um conteúdo tão rico quanto o é o Credo Apostólico. Ferreira inicia sua exposição demonstrando a origem do problema a ser discutido. Ou seja, o que deu origem à necessidade de se escrever uma obra para explicar a origem, história e atualidade do Credo para a igreja cristã. Essa apresentação inicial está bastante evidente já nas primeiras páginas do livro. No prefácio, Ferreira esclarece o objetivo e motivação que o levaram a escrever uma exposição do Credo dos Apóstolos.



O objetivo desta obra é meditar sobre o antigo documento cristão conhecido como Credo dos Apóstolos. Por meio da exposição deste documento, gostaria de colocar diante do leitor os temas doutrinais cristãos que são absolutamente inegociáveis e vitais, se queremos preservar uma identidade cristã genuína nos dias atuais. (FERREIRA, 2015, p. 11)



  1. Divisão



  1. Introdução


O autor apresenta o credo como um documento histórico. Fala de sua origem, sua relação e derivação das Escrituras e sua função como documento unificador da comunidade da fé.



Comecemos este estudo sobre o Credo dos Apóstolos citando as palavras de abertura da obra A tradição cristã, de Jaroslav Pelikan: “O que a igreja de Jesus Cristo acredita, ensina e confessa com base na palavra de Deus: essa é a doutrina cristã. [...] O Credo dos Apóstolos é uma apresentação do ensino bíblico, ortodoxo e consensual, “aquilo que foi crido em todo lugar, em todo tempo e por todos”[...]. (FERREIRA, 2015, p. 19, 20)



  1. Preâmbulo


Ferreira faz uma apresentação geral do tema. Particularmente, entendo que esta parte do livro foi não só oportuna, mas essencial para a aproximação do leitor ao tema. O autor consegue transmitir ao leitor conceitos bases para entender a natureza e 

importância do Credo. O leitor pode ter acesso de forma introdutória a conceitos básicos sobre a relação entre a cosmovisão cristã Reformada, seus pressupostos, e a interpretação correta da Bíblia e sua exposição no Credo.



O Credo, resumo da Escritura, funciona como aqueles óculos que nos levam de volta ao texto bíblico e nos ajudam a interpretar o texto bíblico corretamente. Não há interpretação bíblica livre de pressupostos. O Credo dos Apóstolos funciona como um conjunto de pressupostos que guia tanto a leitura bíblica como a interpretação que o fiel faz da criação. (FERREIRA, 2015, p. 64)



  1. Artigos


Após apresentar uma visão panorâmica do conteúdo do livro e preparação para compreensão adequada, Ferreira expõe o Credo respeitando sua divisão natural em três artigos. O primeiro é apresentado como “O Deus Criador”. Ele apresenta uma exposição sobre o Deus Pai, o Todo-poderoso Criador, “A primeira divisão do Credo é focada em Deus Pai. Deus criador, Deus sustentador, o Deus da providência. O Pai todo- poderoso, criador do céu e da terra” (FERREIRA, 2015).


O segundo artigo apresenta o Filho, Jesus, como o “Deus Redentor”. Cristo é apresentado como o unificador e ápice da revelação de Deus. Jesus é o redentor, o Messias prometido que haveria de esmagar a cabeça da serpente.



Por que esse segundo artigo é maior? Porque, em alguma medida, o Pai e o Espírito vêm a nós por meio do Filho. Nesse sentido, ninguém pode ter a pretensão de ter a Deus como Pai e ter a consolação que vem do Espírito Santo se não for por meio de Jesus Cristos. (FERREIRA, 2015, p. 131)



O terceiro artigo apresenta o Espírito Santo como doador da vida, unificador, provedor e preservador do seu povo.



Se estivermos lendo o Credo corretamente, o que aprendemos é que só há vida cristã, e só há igreja verdadeira, quando o Espírito Santo opera. Toda a nossa vida cristã, tudo o que somos como cristãos, todas as bênçãos que recebemos, são dádivas concedidas pela bendita pessoa do Espírito Santo. Então, o que aprendemos do Credo, quando lemos “creio no Espírito... a santa Igreja... a comunhão dos santos”, é que a igreja encontra a sua razão de ser por meio do Espírito Santo. A igreja só é igreja por causa da obra do Espírito Santo. (FERREIRA, 2015, p. 212,213)


  1. Crítica pessoal


Antes de expor minha crítica deixo claro que minha oposição não diz respeito à totalidade do argumento do autor, mas apenas uma afirmação específica. Durante toda a obra, embora demonstre a pessoalidade de cada pessoa da trindade (a economia da trindade), Ferreira procura unificar as pessoas da trindade demonstrando que os três são igualmente eternos, poderosos, dignos de toda honra, glória e louvor. Contudo, ao criticar grupos cristãos específicos, ele afirma algo que parece não ter amparo nas Escrituras, ou pelo menos não desfruta de amparo claro dela. Diz respeito a quem devemos nos dirigir na oração.



[...] igrejas com background fundamentalista, focadas mais em leis e regras, enfatizarão o Pai; ou, de uma forma mais vaga, em Deus, mas sem muito descrever quem é esse Deus. [...] É curioso que em algumas dessas comunidades não se recomenda orar a Jesus Cristo. Se um fiel orar a Jesus Cristo, é repreendido. Nem se fale, então, em orar ao Espírito Santo. (FERREIRA, 2015, p. 102)



Segundo Ferreira, ao menos é o que sua expressão parece apontar, uma pessoa que mantém como regra ou prática de oração dirigir-se ao Pai, por meio ou em nome do Filho, pelo Espírito Santo, seria fundamentalista2, visto que Pai, Filho e Espírito Santo são um. Essa afirmação me parece equivocada. A oração dominical, como ensinada por Jesus em Mateus 6.9-13, parece nos ensinar, de forma clara, que devemos orar ao Pai. Em João 17, na oração sacerdotal, novamente Jesus ora ao Pai. O apóstolo Paulo, em Efésios 1.15-23, parece também demonstrar que as orações eram realizadas ao Pai. No mesmo capítulo, dos versos 3-14, o apóstolo expõe o que chamamos de economia da trindade, demonstrando que há na trindade uma subordinação funcional e consensual. Com isso não quero dizer que uma ou outra das pessoas da trindade não são dignas de receber nossas orações. Mas que a Escritura parece apontar para uma ordem funcional na qual o Pai é aquele a quem nos dirigimos em oração, em nome do Filho, pelo poder e iluminação do Espírito Santo.



  1. Conclusão


Uma conclusão adequada deve expressar como podemos utilizar o Credo e para quê. Em primeiro lugar devemos considerar que o Credo, sendo a síntese daquilo que cremos nas Escrituras, pode ser utilizado como paradigma para recepcionar novos convertidos a quem tendo sido apresentadas as verdades do evangelho, possam confessar, de forma consciente, o Credo. Em segundo lugar, o Credo é um marcador ou delimitador da confissão cristã. Ou seja, a partir das verdades inegociáveis apresentadas por meio do Credo, podemos determinar ou perceber doutrinas sectárias, estranhas à fé e que porventura estejam sorrateiramente sendo introduzidas no seio da igreja. Em terceiro lugar, o Credo tem função unificadora. Através do Credo a igreja pode afirmar-se una. Em quarto e último lugar, o Credo ajuda a igreja a entender a necessidade de buscar a santificação.


1 “Muito da tradição protestante brasileira foi moldada pelo antigo fundamentalismo evangélico, nascido em fins do século XIX, e oriundo do sul dos Estados Unidos. Entre outros, este nos legou uma aversão aos credos da igreja e às confissões de fé. (FERREIRA, 2015, p. 11)

2 Fundamentalismo. Movimento teológico conservador que teve início nos Estados unidos no final do século XIX e continuou a exercer grande influência durante o século XX. Insistia que certas doutrinas básicas ou “fundamentos” devem ser preservados, como a inerrância das Escrituras e o nascimento virginal de Cristo. Nos últimos anos, o termo passou a ser associado a uma mentalidade particular de separação, legalismo e até mesmo obscurantismo. (MILLARD, 2011, p. 85)



Para adquirir o livro é só clicar no link ao lado ou na imagem abaixo: Link

sábado, 9 de janeiro de 2021

SÉRIE SOBRE O TEMA “A VIDA CRISTÃ NO LAR”, CAPÍTULO III.





Siga-nos no YouTube, inscreva-se!


 COMUNICAÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR

 

A caminhada cristã não é, ou, não deve ser solitária, fazer parte do corpo de Cristo requer que vivamos em comunidade.

·         Somos parte do corpo de Cristo;

·         Isso implica que vivamos em comunidade.

 

A falta de comunicação resulta em dois problemas:

·         Falta de entendimento, compreensão;

·         Se não há entendimento não pode haver comunhão.

 

Não basta apenas comunicar-se com nossos irmãos, essa comunicação deve ser objetiva e verdadeira.

 

Ser verdadeiro implica em duas posturas:

·         Uma postura madura em se dirigir ao irmão faltoso ou ofendido, sem ser conduzido pela ira;

·         Uma postura igualmente madura para receber as críticas, mesmo que a outra parte seja ofensiva.

 

Há duas maneiras pelas quais a pessoa pode ser conduzida de forma mal orientada pela ira:

·         Explodir; cf Pv 25.28; 29.11,22.

·         Recalcar.

Ao falar sobre a explosão da ira o Rev. Adams trata do problema relacionado ao extravasamento.

·         Essa prática está focada no indivíduo, o importante o sentir-se bem, mesmo que que a outra pessoa tenha seus sentimentos feridos;

·         Não se leva em consideração aquela pessoa a quem a ira é direcionada.

·         Esse procedimento claramente não é cristão. Cf. Romanos 15.1-2.

Se explodir é um problema, recalcar também o é. Recalcar é suprimir a ira, mas viver ressentido com o problema sem tratá-lo.

·         Essas pessoas vivem amarguradas;

·         Com ódio guardado.

Em resumo, se extravasar é pecado, recalca o é da mesma maneira.

Qual a solução:

Ambos devem tirar a trave do próprio olho. Cf. Mt. 7.3-5. Todos temos falhado nesse ponto!

Atacar o problema e não um ao outro. Este deve ser o ponto, ambos devem iniciar a comunicação procurando juntos “resolver o problema.”

Importante: “Devemos procurar o problema e não um culpado.”

Processo de resolução de conflitos:

 

Errado:                                                  Problema

            Marido                                                                                              Esposa

 

Para remover as flechas da posição onde as partes se atacam é necessário que voltem as setas para si.

Uma vez que se tem consciência das próprias falhas, finalmente o indivíduo pode apontar para elas e corrigi-las.

Quais os meios que Deus nos deu para resolver nossos conflitos?

·         Mateus 5.23-24. A reconciliação precede a adoração.

·         Mateus 18.15-17. Se algum irmão o magoou vá até ele.

 

Conclusão:

Concluo apontando duas principais lições que aprendemos para podermos resolver nossos conflitos, são elas:

·         Não devemos nos dirigir ao outro com palavras ofensivas ou de depreciação. Cf. Ef. 4.29.

·         Só podemos estabelecer uma real comunicação e resolver os conflitos se abandonarmos o apego ao “eu” e nos doarmos ao outro.

·         Como criaturas caídas que somos, essas verdades expostas acima são um desafio, mas devemos nos empenhar em atendê-las.

Que Deus nos abençoe!


Para comprar o livro é só clicar na imagem!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

SÉRIE SOBRE O TEMA “A VIDA CRISTÃ NO LAR”, CAPÍTULO II.




Siga-nos no YouTube, inscreva-se!

INTRODUÇÃO

Graça e paz!

Inicio este vídeo pedindo desculpas e justificando a demora da segunda parte da série. Infelizmente, sofri um pequeno acidente doméstico que me fiz ter que reservar uns dias para repouso. Mas graças a Deus já estou melhor e pronto para continuar não só esse, mas outros projetos que iniciei e que irei iniciar.

NOTA DE FALECIMENTO.

Jay Adams entrou em seu descanso eterno com seu Senhor em 14 de novembro de 2020. Ele tinha 91 anos. Adams era mais conhecido como o fundador do movimento de aconselhamento bíblico moderno, lançado com a publicação de seu livro inovador Competent to Counsel em 1970. Ele foi um campeão pela causa da suficiência bíblica e contra a invasão da psicologia secular nas salas de aconselhamento de pastores e leigos cristãos. (ARMS)

 https://doutrinasdagra.blogspot.com/2020/12/jay-e-adams-1929-2020-nota-de.html

CAPÍTULO II – ESPERANÇA E AJUDA PARA SUA FAMÍLIA

 

“Há esperança e ajuda para sua família.” (ADAMS, 2011)

 

Há em nossos dias uma ênfase no fracasso. Diz-se que:

1.      Os pais fracassaram;

2.      Programas governamentais fracassaram;

3.      A igreja também fracassou... e a lista continua!

O resultado:

1.      Desesperança;

2.      Impotência diante das dificuldades.

Diagnóstico:

A falta de esperança faz parte do problema inicial! Ou seja, não só um problema a ser tratado, a desesperança sobrepõe seu suposto problema anterior.

Nossa corrupção é tão grande que tendemos a nos eximir da culpa , “pecado”, dando um novo diagnóstico para nossos problemas, a chamamos de doença. Mas a Bíblia nos ensina que o problema comum do mundo é o pecado, não uma doença, literalmente falando.

Para suavizar e fugir da responsabilidade a humanidade aprendeu a usar eufemismos. Apesar de não ser de todo incorreto, o uso de eufemismos chegou as últimas consequências. Para diminuir ou se livrar da consciência da culpa aprendemos a tomar como literal o uso do eufemismo.

Jay Adams não nega a realidade das enfermidades, o que ele faz é distinguir aquilo que deve ser tido como doença e aquilo que deve ser encarado como o que verdadeiramente é, “pecado”. Segundo ele, quando categorizamos todo tipo de comportamento ou problema como uma enfermidade da carne ou mental, somos conduzidos ao desespero. Isso se dá pelo fato de que estamos lidando com problemas que aos nossos olhos passam a fazer parte da esfera externa, que não temos controle ou podemos eficazmente em muitos casos fazer algo à respeito.

A partir dessa perspectiva ele passa a criar um interlocutor fictício, estilo Paulo aos Romanos. O diálogo gira em torno e na direção das dificuldades que enfrentamos na atualidade e a relação destas com o que outros crentes, especificamente, os Coríntios do primeiro século e os Hebreus do Êxodo, enfrentaram em sua própria época. A conclusão á que ele chega é que embora as dificuldades assumam roupagens modernas, os problemas continuam sendo os mesmos. Essa conclusão é determinante para que possamos nos posicionar diante das dificuldades, pois no texto -1 Coríntios 10.13 – o apóstolo nos dá motivo de esperança visto que apesar dos problemas sabemos que a providência tem trabalhado na vida do povo de Deus desde os tempos mais remotos.

Por fim, Jay Adams nos convida a próxima etapa que irá compreender o terceiro capítulo, “Comunicação em primeiro lugar”.

CONCLUSÃO

O que podemos aprender neste segundo capítulo?

Aprendemos que ainda que o mundo inteiro veja desesperança para os problemas atuais que se instalam nos lares e na sociedade, Deus em sua providência já ordenou os meios pelos quais iremos atravessar essas dificuldades. Aprendemos também que os problemas atuais são apenas versões modernas dos mesmíssimos problemas enfrentados pelos nossos antepassados e que Deus, por sua providência nos dá o peso conforme as nossas forças. Que a diferença cultural ou temporal não nos distancia da providência divina que opera em toda a história dando graça ao seu povo. Que devemos encarar nossos pecados não como doenças, mas entendendo que são exatamente o que são, pecados. E que por esse motivo somos responsáveis por eles, mas que nossa esperança, não probabilidade, mas confiança, é que Deus tem a solução para resolver nosso maior problema.

Que o Senhor nos abençoe!


quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Jay E. Adams 1929-2020 - Nota de Falecimento - In Loving Memory Of Jay Adams.


 Jay Adams entrou em seu descanso eterno com seu Senhor em 14 de novembro de 2020. Ele tinha 91 anos.

Adams era mais conhecido como o fundador do movimento de aconselhamento bíblico moderno, lançado com a publicação de seu livro inovador Competent to Counsel em 1970. Ele foi um campeão pela causa da suficiência bíblica e contra a invasão da psicologia secular nas salas de aconselhamento de pastores e leigos cristãos.

Juventude e conversão

Jay Edward Adams nasceu em 30 de janeiro de 1929, em Baltimore, Maryland. Seu pai era um policial de ronda e sua mãe uma secretária. Nenhum de seus pais frequentava a igreja e ele não recebeu nenhuma instrução em assuntos espirituais quando criança.

Adams era um jovem precocemente brilhante e pulou um ano do ensino médio para se formar quando tinha apenas 15 anos. Sua primeira consideração sobre qualquer assunto espiritual ocorreu quando um amigo da vizinhança reclamou com ele sobre um livro que ele estava lendo por um homem que negava as Escrituras. Adams se perguntou por que seu amigo, um crente, se preocupava tanto com a Bíblia e decidiu investigar. Ele encontrou o Novo Testamento de Gideão que seu pai havia recebido como soldado na Grande Guerra e começou a ler. Quando ele terminou de ler o Evangelho de João, Deus abriu seu coração e ele passou a acreditar que o que estava lendo era verdade.

Seu amigo o convidou para sua igreja, onde ouviu as Escrituras pregadas por um pastor que era um expositor habilidoso e ele começou a crescer. Depois de se formar no ensino médio, ele perguntou a seu pastor onde poderia ir para aprender melhor a Bíblia. Seu pastor indicou-lhe o Seminário Episcopal Reformado na Filadélfia, onde uma exceção teve que ser feita para que Adams pudesse se matricular como um estudante de 15 anos sem nenhum diploma de graduação.

Os próximos três anos foram rigorosos para Adams, que não tinha familiaridade anterior com as Escrituras. Ele aprendeu rapidamente e logo desenvolveu amor pelo estudo das Escrituras nas línguas originais. Após a conclusão de seu curso de graduação, ele se matriculou na Universidade Johns Hopkins e se formou em línguas clássicas. Após a graduação em 1952, ele recebeu seus diplomas de graduação e pós-graduação no mesmo dia.

Durante seus dias de seminário e faculdade, Adams pregou nas ruas e pregou em igrejas rurais e missões de resgate. Ele atuou como diretor do capítulo local da Juventude para Cristo e cantou em um quarteto masculino. Mas o mais importante, ele conheceu e acabou se casando com Betty Jane Whitlock em 23 de junho de 1951.

Primeiros Ministérios

Em 1952, Adams se tornou pastor da Igreja Presbiteriana Unida em Eighty-Four, Pensilvânia, e logo se envolveu em um conflito denominacional. Ele se opôs a uma fusão proposta com uma denominação liberal e foi escolhido para debater o principal proponente da fusão. O debate não terminou bem para seu adversário, que tentou negar a existência de liberalismo em sua denominação. Adams havia feito seu dever de casa e flagrado seu oponente em uma série de mentiras, citando-lhe seus escritos anteriores.

Adams pastoreava várias outras pequenas igrejas enquanto fazia estudos adicionais na Temple University, onde estudou homilética com Andrew Blackwood, que impressionou Adams profundamente e incutiu nele o amor pela pregação.

Em 1958, Adams mudou-se para Kirkwood, MO e se tornou o diretor de Missões Domésticas da denominação Bíblica Presbiteriana. Enquanto viajava, ele frequentemente tinha conversas com pastores que perguntavam sobre sua compreensão da escatologia. Como era questionado com tanta frequência, ele decidiu colocar sua opinião em um pequeno livro, que intitulou Realized Millennialism (um termo que ele preferiu a “amilenismo”). A maioria dos pastores da denominação eram pré-milenares, entretanto, e seu livro gerou um certo grau de controvérsia. Não desejando ser uma causa de divisão, ele renunciou para se concentrar em seu doutorado. estudos na Universidade de Missouri.

A essa altura de sua carreira acadêmica, Adams tinha um domínio maduro de sua teologia e era um excelente erudito grego. Mas sua preocupação com o estado de pregação que observava nas igrejas cresceu, levando-o a concentrar seu doutorado. trabalhar para aprender a se comunicar de forma eficaz. Por três anos, enquanto fazia seu doutorado. trabalho, ele pregava nos fins de semana, empacotava mantimentos em um mercado local, lia livros de direito em fitas para alunos cegos e dava aulas na universidade como estagiário.

Aprendendo a aconselhar

Em 1963 mudou-se para Nova Jersey, tornou-se pastor de uma Igreja Presbiteriana Ortodoxa e foi convidado a ensinar homilética em tempo parcial no Seminário Teológico de Westminster. Como o mais novo instrutor, ele recebeu um curso que nenhum dos outros professores queria ministrar, um curso intitulado “Poimênica” (mais conhecido como teologia pastoral). Como parte desse curso, esperava-se que ele ensinasse algo sobre aconselhamento pastoral.

Adams não tinha experiência no ensino de aconselhamento e experiência limitada de aconselhamento como pastor, então ele simplesmente ensinou as anotações que o professor anterior havia lhe dado. Ele não encontrou nenhuma substância teológica no que havia recebido e estava determinado a estudar e fazer melhor antes de ter que ministrar o curso novamente no ano seguinte. Enquanto estudava, porém, não encontrou nada para ajudá-lo. Ele se debruçou sobre tudo o que pôde encontrar escrito de uma perspectiva cristã e encontrou apenas dogmas freudianos e rogerianos. Ele estudou textos seculares e procurou encontrar material útil para o conselheiro cristão. “Comecei a concluir que era obtuso demais para entender o que lia nesses livros”, lembrou ele mais tarde. “Todos os outros seminários foram capazes de integrar esses conceitos seculares e pagãos em seu currículo, mas eu não conseguia ver como fazer isso.”

Em 1965, Adams teve a oportunidade de acompanhar O. Hobart Mowrer por seis semanas. Mowrer foi presidente da American Psychological Association e escreveu um livro que Adams considerou provocativo. Nele, Mowrer, um ateu, fez a pergunta: "O cristianismo evangélico vendeu seu direito de primogenitura por uma bagunça de sopa psicológica?"

Adams viu Mowrer confrontar seus aconselhados sobre suas ações, exortá-los a assumir responsabilidades e não se esconder atrás de rótulos psicológicos. Essa foi uma abordagem incomum para um psicólogo secular, mas Adams viu Mowrer ter muito mais sucesso com ela do que seus contemporâneos. Mowrer foi um iconoclasta que desafiou as conclusões comuns daqueles em sua disciplina. Embora Adams estivesse grato pela oportunidade de observar Mowrer naquele verão, ele estava longe do behaviorismo de Mowrer. “Mowrer era hábil em atirar pedras pelas janelas dos psicólogos”, diria Adams mais tarde, “mas não tinha nada para substituir o vidro quebrado para manter os insetos longe”.

Aquele verão com Mowrer foi revelador para Adams. A razão pela qual ele não conseguiu integrar os conceitos psicológicos seculares às Escrituras foi porque eles não se integraram! Como resultado dessa epifania, Adams conseguiu deixar de lado os dogmas psicológicos atuais e se concentrar no que as Escrituras têm a dizer sobre as pessoas e seus problemas. Mowrer providenciou a escavadeira de que Adams precisava para limpar o local onde poderia construir um sistema de aconselhamento com os materiais de construção das Escrituras. Adams começou a programar mais e mais aconselhamento e usou cada sessão como um impulso para pesquisar nas Escrituras soluções específicas para os problemas que eram apresentados. Ele convidou os alunos a participarem de sessões de aconselhamento e então debateu com eles a melhor maneira de proceder após cada sessão e como as Escrituras atendiam a essa necessidade.

Enquanto estudava questões de aconselhamento, Adams começou a formar um sistema de aconselhamento. Ele conhecia cada sistema de pensamento - teológico, filosófico, matemático - eventualmente marcado com um rótulo. Ele relutava em pensar que alguém atribuísse seu nome ao seu sistema de alguma forma, então ele decidiu usar uma forma anglicizada da palavra grega que Paulo usava para aconselhamento e cunhou a palavra “nouthetic”. Esse sistema começou a se cristalizar em um conjunto de notas que Adams escreveu para sua classe do seminário, que chegou às mãos de um editor que pediu a Adams que as transformasse em um livro.

Antes da publicação, entretanto, a editora providenciou para que Adams enviasse seu manuscrito a meia dúzia de homens que estavam ensinando aconselhamento em outros seminários e convidassem suas críticas. Esses homens se encontraram com Adams em um hotel de aeroporto e relataram suas conclusões. A maioria estava de acordo com a tese básica de Adams, de que os conceitos psicológicos seculares haviam invadido a igreja e que algo deveria ser feito a respeito. O livro de Adams, no entanto, não era isso. Era muito agudo, muito acusador. O tom estava todo errado e deveria ser mais irênico.

Adams avaliou as críticas cuidadosamente, mas perguntou a si mesmo: se esses homens concordavam que ele estava fundamentalmente correto e que mudanças precisavam ser feitas, o que eles estavam fazendo para efetuar a mudança? Todos eles tinham plataformas a partir das quais podiam defender a mudança. O que eles estavam realizando? Como resultado, Adams concluiu que seu manuscrito não era afiado o suficiente e trabalhou para torná-lo ainda mais resistente.

Competente para Advogado

Quando Competent to Counsel foi publicado em 1970, virou o mundo do aconselhamento cristão de cabeça para baixo. Nele, Adams demonstrou como os três sistemas psicológicos seculares primários - os de Freud, Rogers e Watson / Skinner - se opunham às Escrituras e devem ser rejeitados pelos conselheiros cristãos. [1] Ele desempacotou a palavra grega nouthesia e demonstrou como o apóstolo Paulo se envolveu no tipo de aconselhamento que ele estava defendendo, tirando o título de seu livro da declaração de Paulo em Romanos 15:14,

Estou convencido de vocês, meus irmãos, que vocês mesmos são cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento e competentes para se aconselharem.

Os anos que se seguiram à publicação de Competent to Counsel foram um turbilhão de atividades para Adams. Os pastores conservadores receberam seu livro com entusiasmo, mas aqueles que investiram nos sistemas psicológicos seculares que Adams condenou, o condenaram violentamente. Choveram convites para fazer palestras e explicar sua abordagem, e como Adams era bem treinado como orador público, o público o considerou um poderoso defensor do uso das Escrituras no aconselhamento. Adams ficou feliz em defender seus pontos de vista, mas rapidamente percebeu que, embora fosse necessário ser polêmico em Competent to Counsel, seria necessário fornecer ajuda sólida e prática com as muitas questões de aconselhamento que os pastores enfrentavam. Para atender a essa necessidade, ele publicou The Christian Counselor's Manual em 1973.

The Millhouse

Em 1976, Adams havia viajado pelo mundo, explicando seus pontos de vista e exortando os pastores a ministrar a Palavra sem medo na sala de aconselhamento. Ele continuou a ensinar no seminário, ele e seus seguidores formaram a National Association of Nouthetic Counselors, e ele publicou quinze outros livros. Mas era uma programação que estava afetando seu corpo. Ele desenvolveu problemas cardíacos causados ​​pela exaustão, e seus médicos e familiares o aconselharam a diminuir o ritmo. Então, ele renunciou ao seminário, passou a administração do CCEF para um colega de trabalho e se mudou com a família para a zona rural da Geórgia. Ele comprou um velho moinho de grãos e começou a trabalhar para transformá-lo em uma casa.

Adams continuou a viajar e a ensinar, mas em um ritmo muito mais lento. Nos seis anos seguintes, ele pôde dedicar muito mais tempo à escrita. Da paz e reclusão de Millhouse, Adams produziu algumas de suas obras mais importantes, incluindo sua tradução do Novo Testamento grego, que publicou com ampla ajuda de aconselhamento como o Novo Testamento do conselheiro cristão.

Voltar para a sala de aula

Em 1982, Adams aceitou o convite para estabelecer um D.Min. programa de homilética no Westminster Theological Seminary, na Califórnia. Como ele poderia dar aulas em módulos de uma semana, ele teria a liberdade de viajar e continuar a escrever. Adams geralmente não gostava das restrições da academia, mas achava que a liberdade que Westminster oferecia era atraente. Como projeto final, esperava-se que os alunos escrevessem algo que pastores ocupados considerariam prático e que publicassem seu projeto. Como resultado, muitos livros úteis foram publicados pelos alunos de Adams, vários dos quais ainda são designados para leitura em outros programas de homilética.

Plantador de igrejas

Adams deu a Westminster um compromisso de cinco anos. Ele acreditava que poderia estabelecer o programa e passá-lo a outra pessoa. Ele ficou mais tempo, mas em 1990 mudou-se para o interior do estado da Carolina do Sul, onde um amigo da denominação ARP o convidou para plantar uma igreja em um subúrbio crescente de Greenville, onde a igreja ARP havia garantido uma propriedade privilegiada. Seu genro, recém-formado no seminário, juntou-se a ele e, juntos, plantaram a Igreja Presbiteriana Harrison Bridge Road em Simpsonville. Os Adams compraram uma pequena área rural perto de Enoree, SC, onde continuaram a viver até sua morte.

Adams gostou do retorno ao ministério pastoral, pregando todas as semanas e fazendo aconselhamento regular novamente. Além disso, em parceria com um amigo, ele fundou a Timeless Texts, uma pequena editora cujo objetivo principal era publicar seus livros.

Aposentadoria

Adams se aposentou de sua igreja em 1997, quando o governador concedeu-lhe a Ordem do Palmetto, a maior homenagem civil concedida pelo estado da Carolina do Sul. A aposentadoria proporcionou-lhe a oportunidade de dedicar mais tempo à escrita, e Timeless Texts permitiu que ele publicasse as coisas com muito mais rapidez. Seu Comentário do Conselheiro Cristão foi um produto desses anos.

A aposentadoria também deu a ele tempo para ensinar. O genro de Adams, que agora pastoreava a igreja Redentor ARP em Moore, SC, o convidou para estabelecer um centro de treinamento de aconselhamento em sua igreja. Rapidamente chegaram os pedidos de vídeo e áudio das palestras de Adams. Em vez de enviar gravações ao acaso para todos os que pedissem, ele decidiu formar o Institute for Nouthetic Studies (INS) e construir um currículo estruturado que incluiria tudo o que ele considerasse essencial em um programa de treinamento. Naquela época, a nova tecnologia permitiu que ele disponibilizasse mais facilmente as aulas para os alunos.

À medida que os anos afetavam seu corpo, Adams começou a considerar o futuro de seus ministérios de aposentadoria. Donn Arms, o diretor do INS, desenvolveu um relacionamento com o Mid-America Baptist Theological Seminary em Memphis e eles abordaram Adams com a perspectiva de fundir o Instituto com o Seminário. Isso foi realizado em 2015. Depois que o parceiro de Adams na Timeless Texts morreu, ele atribuiu os direitos autorais de seus livros ao INS, que iniciou o processo de trazer todos os livros de Adams de volta à impressão.

Jay Adams, o autor

Uma vez, um vagabundo apresentou Adams como "um homem que nunca teve um pensamento não publicado". Com mais de 100 livros em seu crédito, poucos autores foram tão produtivos quanto Jay Adams ao longo da vida. Enquanto muitos livros trataram de questões de aconselhamento, outros livros cobriram um espectro surpreendente de questões, incluindo teologia, hermenêutica, vida cristã, um livro devocional, pregação (incluindo um livro para leigos sobre como ouvir um sermão), ministério pastoral, ficção, envelhecimento , orientação, escatologia, conflito da igreja e comentários.

Adams se esforçou para ser claro quando escreveu, um estilo que levou os críticos a acusá-lo de ser simplista. Para Jay, a complexidade costumava ser a capa do erro, enquanto a clareza era prima da verdade. Por meio de seu Institute for Nouthetic Studies, o Mid-America Baptist Theological Seminary está trabalhando para trazer todos os livros de Adams de volta à publicação, para que as gerações futuras possam estudar e aprender com Jay Adams.

Jay Adams tocou a vida de milhões de crentes em todo o mundo por meio dos alunos que ensinou, dos livros que escreveu, dos conselheiros ajudados por conselheiros nutéticos e de suas palestras, podcasts e vídeos. Pela boa provisão de Deus, Sua igreja será capaz de aprender e lucrar com o ministério de Jay Adams para as gerações futuras.

Deixe sua homenagem ou mensagem para a família em nossa seção de comentários.

[1] Ele usou o termo aconselhamento “cristão” em vez de aconselhamento “bíblico”, pois não lhe ocorreu que alguém pensaria que o aconselhamento cristão poderia ser outra coisa senão bíblica.

Conteúdo extraído: 

https://web.archive.org/web/20201116144217/https://nouthetic.blog/2020/11/14/jay-e-adams-1929-2020/