sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

SÉRIE SOBRE O TEMA “A VIDA CRISTÃ NO LAR”, CAPÍTULO II.




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INTRODUÇÃO

Graça e paz!

Inicio este vídeo pedindo desculpas e justificando a demora da segunda parte da série. Infelizmente, sofri um pequeno acidente doméstico que me fiz ter que reservar uns dias para repouso. Mas graças a Deus já estou melhor e pronto para continuar não só esse, mas outros projetos que iniciei e que irei iniciar.

NOTA DE FALECIMENTO.

Jay Adams entrou em seu descanso eterno com seu Senhor em 14 de novembro de 2020. Ele tinha 91 anos. Adams era mais conhecido como o fundador do movimento de aconselhamento bíblico moderno, lançado com a publicação de seu livro inovador Competent to Counsel em 1970. Ele foi um campeão pela causa da suficiência bíblica e contra a invasão da psicologia secular nas salas de aconselhamento de pastores e leigos cristãos. (ARMS)

 https://doutrinasdagra.blogspot.com/2020/12/jay-e-adams-1929-2020-nota-de.html

CAPÍTULO II – ESPERANÇA E AJUDA PARA SUA FAMÍLIA

 

“Há esperança e ajuda para sua família.” (ADAMS, 2011)

 

Há em nossos dias uma ênfase no fracasso. Diz-se que:

1.      Os pais fracassaram;

2.      Programas governamentais fracassaram;

3.      A igreja também fracassou... e a lista continua!

O resultado:

1.      Desesperança;

2.      Impotência diante das dificuldades.

Diagnóstico:

A falta de esperança faz parte do problema inicial! Ou seja, não só um problema a ser tratado, a desesperança sobrepõe seu suposto problema anterior.

Nossa corrupção é tão grande que tendemos a nos eximir da culpa , “pecado”, dando um novo diagnóstico para nossos problemas, a chamamos de doença. Mas a Bíblia nos ensina que o problema comum do mundo é o pecado, não uma doença, literalmente falando.

Para suavizar e fugir da responsabilidade a humanidade aprendeu a usar eufemismos. Apesar de não ser de todo incorreto, o uso de eufemismos chegou as últimas consequências. Para diminuir ou se livrar da consciência da culpa aprendemos a tomar como literal o uso do eufemismo.

Jay Adams não nega a realidade das enfermidades, o que ele faz é distinguir aquilo que deve ser tido como doença e aquilo que deve ser encarado como o que verdadeiramente é, “pecado”. Segundo ele, quando categorizamos todo tipo de comportamento ou problema como uma enfermidade da carne ou mental, somos conduzidos ao desespero. Isso se dá pelo fato de que estamos lidando com problemas que aos nossos olhos passam a fazer parte da esfera externa, que não temos controle ou podemos eficazmente em muitos casos fazer algo à respeito.

A partir dessa perspectiva ele passa a criar um interlocutor fictício, estilo Paulo aos Romanos. O diálogo gira em torno e na direção das dificuldades que enfrentamos na atualidade e a relação destas com o que outros crentes, especificamente, os Coríntios do primeiro século e os Hebreus do Êxodo, enfrentaram em sua própria época. A conclusão á que ele chega é que embora as dificuldades assumam roupagens modernas, os problemas continuam sendo os mesmos. Essa conclusão é determinante para que possamos nos posicionar diante das dificuldades, pois no texto -1 Coríntios 10.13 – o apóstolo nos dá motivo de esperança visto que apesar dos problemas sabemos que a providência tem trabalhado na vida do povo de Deus desde os tempos mais remotos.

Por fim, Jay Adams nos convida a próxima etapa que irá compreender o terceiro capítulo, “Comunicação em primeiro lugar”.

CONCLUSÃO

O que podemos aprender neste segundo capítulo?

Aprendemos que ainda que o mundo inteiro veja desesperança para os problemas atuais que se instalam nos lares e na sociedade, Deus em sua providência já ordenou os meios pelos quais iremos atravessar essas dificuldades. Aprendemos também que os problemas atuais são apenas versões modernas dos mesmíssimos problemas enfrentados pelos nossos antepassados e que Deus, por sua providência nos dá o peso conforme as nossas forças. Que a diferença cultural ou temporal não nos distancia da providência divina que opera em toda a história dando graça ao seu povo. Que devemos encarar nossos pecados não como doenças, mas entendendo que são exatamente o que são, pecados. E que por esse motivo somos responsáveis por eles, mas que nossa esperança, não probabilidade, mas confiança, é que Deus tem a solução para resolver nosso maior problema.

Que o Senhor nos abençoe!


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