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domingo, 27 de março de 2022

Teologia Sistemática Charles Hodge

 






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domingo, 24 de novembro de 2019

Uma Introdução aos Estudos Teológicos



INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS TEOLÓGICOS


O período Patrístico- c.100-451 d.C.:
A origem do cristianismo: Palestina, mais especificamente na região da Judéia, em particular na cidade de Jerusalém”;
“No processo de expansão surgiram diversas regiões que se tornaram importantes centros de debate teológico. As três consideradas mais importantes são:
1.      A cidade de Alexandria;
2.      A cidade de Antioquia e a região vizinha da capadócia, na atual Turquia;
3.      O norte da África Ocidental.”

O termo “Patrístico” vem da palavra latina “pater”, “pai”, e tanto designa o período referente aos pais da igreja quanto as ideias características que se desenvolveram durante esse período”.

“O período Patrístico: esse termo representa algo definido de forma vaga que frequentemente é considerado como o período a partir do termino dos documentos do NOVO TESTAMENTO (c.100) até o decisivo Concílio da Calcedônia (451).”

Patrístico: normalmente, esse termo significa o ramo do estudo teológico que trata do estudo dos “pais” (patres) da igreja.”

Patrologia: Esse termo já significou literalmente “o estudo dos pais da igreja”, mais ou menos, da mesma forma que “teologia” significava “o estudo de Deus” (THEOS). Entretanto, em anos recentes a palavra sofreu uma alteração em seu significado. Agora, ela se refere a manuais de literatura patrística, como aquele do célebre acadêmico alemão JOHANES QUASTIN, que fornece a seus leitores fácil acesso às principais ideias dos escritores patrísticos e a alguns dos problemas de interpretação associados a elas.”

PROGRESSOS CRUCIAIS DA TEOLOGIA

A ampliação do cânon do NOVO TESTAMENTO: A palavra cânon deriva da palavra grega Kanon e significa “uma regra” ou “um ponto fixo de referência”.
O cânon das Escrituras refere-se a um conjunto restrito e definido de determinados livros. O termo “canônico” é usado em relação aos livros aceitos como parte do cânon.

A DEFINIÇÃO DOS CREDOS ECUMÊNICOS

A expressão “credo” vem da palavra latina, que apresenta a mesma grafia e cujo significado é “eu creio”, expressão inicial do Credo Apostólico.
Os credos são uma síntese da fé que deve ser comum a todos os crentes. São pontos essenciais, conjuntos de verdades que faria parte da confissão daqueles que seriam batizados.
Por seu caráter universal, os credos diferem das confissões de fé denominacionais.



“Vós quereis ouvir de por que e em que modo Deus há de ser amado? Eu vos respondo: a causa pela qual Deus há de ser amado é o próprio Deus; o modo é amar sem modo. É suficiente isso? Talvez seja, mas para os sábios. Mas eu estou em dívida em relação aos ignorantes (cf.rm1,14): embora, para os sábios, o que foi dito seja suficiente, para outros deve ser explicado.”
(BERNARDO DE CLARAVAL, 2010:9).


TEOLOGIA:

 DEFINIÇÕES a.C.
Para Platão: relaciona o termo com ensino mitológico.
Para Aristóteles: diz respeito a ciência teórica mais importante.

DEFINIÇÕES d.C.

Com o desenvolvimento do cristianismo, são formadas escolas de compreensão da Sagrada Escritura, desde então o termo é utilizado em sentido cristão.
Orígenes, pai que viveu entre II e III séculos, foi o primeiro a utilizar o termo em relação ao conhecimento de Jesus Cristo.
O que Orígenes chama de teologia pode ser entendido como a ação da igreja, presente na escrita do N.T.
“A teologia tem como ponto de partida a fé da Igreja”.
“Querigma: proclamar, anunciar”.
Ortodoxia: sistema teológico considerado único e verdadeiro pela igreja.
CONCÍLIO DE JERUSALÉM (ANO 51 a.C.).

ALTA IDADE MÉDIA: teologia expressa a totalidade da fé cristã. (da queda do império romano em 476 até o século IX).
Neste período, expressão como: sacra doctrina e sacra scriptura são usados como sinônimo de teologia.
No século IX temos o uso comum do termo teologia.

ACONTECIMENTOS DO PERÍODO MEDIEVAL:

Fundação de escolas e surgimento das universidades- passado o período turbulento dos reinos bárbaros no sul da Europa (até o século VIII).
A teologia chega as universidades- a dialética como contraposição de ideias, de argumentos, ganha espaço na reflexão. Surgimento das “summas” teológicas.
Surge a teologia da reforma protestante- Lutero protesta contra a escolástica.
Modernidade- a partir do século XVI, surgem a teologia moral e a teologia positiva. Críticas humanistas, tensão entre universidade e igreja.

INFLUÊNCIA DO RACIONALISMO:

Século XX traz a expressão “voltar as fontes”.
Concílio Vaticano II (1962-1965), “traz a filosofia de que conversando a gente se entende”.
Os primeiros teólogos eram leigos, não Clérigos, que formularam e contribuíram com a reflexão teológica.
Ex: AGOSTINHO DE HIPONA.

OS PRINCIPAIS MÉTODOS DA TEOLOGIA

Na teologia cristã temos como referência a sagrada escritura, a prática eclesial, o magistério e a linguagem.
Patrística- teologia dos primeiros pais da igreja.
·         De acordo com a região, o método patrístico assume características latinas ou gregas;
·         Predomina na antiguidade, durante o império romano no Ocidente e no Oriente;
·         Tem como método exegético a leitura do antigo testamento a partir de Jesus Cristo.
Escolástico-
·         Dois grupos identificados: o Tomista e o Franciscano;
·         No desenvolvimento, há a escolástica posterior e a teologia reformada;
·         A teologia atua como a inteligência da fé, o modo racional de entender o como. Ciência e religião caminham interligadas.
Moderna-
·         Põem em evidencia os desafios atuais, como pessoais e sociais;
·         Influência do iluminismo, valorização e progresso da ciência para a teologia.

PONTOS IMPORTANTES SOBRE A TEOLOGIA ATUAL

Pressupostos para a teologia:

·         A linguagem rigorosa, própria do meio acadêmico;
·         Resposta aos dramas da realidade a partir da perspectiva da palavra- mistério;
·         Autocrítica;
·         Mistagógica: em permanente aprofundamento da fé;
·         História: em processo de aprendizagem na caminhada no tempo;
·         Plural: diversidade de teologias;
·         Interdisciplinaridade: recebe contribuição de outras áres do conhecimento;
·         Fidelidade à palavra-Mistério.


A TEOLOGIA COMO CIÊNCIA

Ciência é o conhecimento em que definimos sua causa para demonstra-la. A partir do desenvolvimento da ciência, obtemos o conhecimento sistematizado por meio de um método.
Ciência = do grego scientia.
Palavras-chave: ciência, conhecimento, definimos, causa e demonstra-la.
Na teologia, “o que faz uma ciência não é seu assunto (objeto formal)”. (BOFF, 2014, p.21).
Palavras-chave: teologia, assunto (objeto material), modo (objeto formal).
“Teologia é a ciência que apresenta a Revelação de modo crítico, sistemático e amplo, buscando a compreensão do MISTÉRIO revelado em si mesmo e suas consequências para a existência humana”.
“O modo de fazer e o objeto da teologia são inseparáveis”.

REFERENCIAL E BUSCA:

·         Verdade como referencial e busca,
·         Na convivência com a pluralidade de verdades, a pesquisa teológica é entendida no campo da religião e esta tem seu espaço limitado ao privado;
·         A teologia reivindica seu estatuto como ciência, e o espaço público, tanto pelo seu pressuposto antropológico como pelo diálogo com a filosofia e com a área de ciências humanas.


HISTORICIDADE E USO DOS MÉTODOS HISTÓRICOS:

·         Como campo de conhecimento, a teologia se desenvolve na história, aprofundando a revelação, as leituras da realidade, a relação entre Deus e a humanidade, da humanidade entre si, identificando aspectos e iluminando questões;
·         O avanço do saber é progressivo e diretamente relacionado à significação da vida, tanto em seu entendimento como em seu agir.

ETAPAS DO SABER TEOLÓGICO:

·         Fixar os dados da revelação (objetos material e formal, fonte);
·         Determinar as questões que estes dados suscitam (problema e delimitação);
·         Refletir sobre os dados (objetivos e fundamentação teórica).

OBJETO MATERIAL E OBJETO FORMAL
·         Identificar o objeto de estudo, que, na teologia, é Deus e sua revelação;
·         Definir qual a perspectiva da pesquisa;
·         Estabelecer uma relação objetiva (objeto material) e uma relação subjetiva (objeto formal).

FONTE:
A teologia é uma ciência que busca compreender o que crê, a fé é a fonte subjetiva.
·         Sagrada Escritura: primeira fonte da teologia;
·         Tradição: é o processo dinâmico de nossa identidade como pessoa e da comunidade, que orienta na vivencia da fé, na continuidade histórica.

Ø  Tradição apostólica, norma de qualquer tradição eclesial;
Ø  Tradição eclesial, em continuidade com a apostólica, atualizando-a e desenvolvendo-a nas diferentes culturas e épocas.
·         Magistério;
·         História.

PROBLEMA:
Definimos a questão que queremos resolver.

DELIMITAÇÃO:
Precisamos aprender a limitar nossa análise para torna-la viável. E necessário considerar o assunto, a extensão e os fatores envolvidos.

OBJETIVO (PARA QUÊ):
Na pesquisa teológica, a relação entre Deus e a humanidade é o objetivo último.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Fundamentamos teoricamente o assunto que pesquisamos, apresentando os conceitos centrais, as abordagens possíveis e as perspectivas desejadas.
Teologia é sempre uma continuidade, precisamos considerar e respeitar autores que já estudaram sobre o tema.


Para quem deseja conhecer mais, indico essa obra do Alister E. McGrath!

sábado, 31 de agosto de 2019

Nascido Escravo- Martinho Lutero.




Martinho Lutero, ao venerável D. Erasmo de Rotterdam, com os votos de Graça e Paz em Cristo
”. É assim que Lutero introduz a sua obra De Servo Arbítrio, A Escravidão da Vontade, resposta à famosa Diatribe sobre o Livre Arbítrio, que Erasmo publicou em 1524.


Desidério Erasmo (c. 1466-1536) e Martinho Lutero (1483-1546) permanecem como dois nomes precursores do espírito moderno, e entre eles há algumas semelhanças. Esses dois gigantes intelectuais europeus protagonizaram no contexto explosivo, destinado a dissolver a unidade do mundo medieval. Havendo passado pela Ordem agostiniana, ambos vieram a rejeitar métodos hermenêuticos da Igreja Romana, bem como muitas de suas superstições e crendices. Ambos ofereceram grande con- tribuição à disseminação do texto bíblico em sua época. Detentores de enorme capacidade para o debate acadêmico, erudito, e partilhando de talento literário, ambos escreveram acerca do “livre arbítrio”, embo-   ra com uma diferença diametral: Erasmo, o humanista, defendendo; e Lutero, o reformador, condenando. Isto marcou uma ruptura definitiva entre os dois homens, que, anteriormente, ofereciam-se mútuo enco- rajamento. Desde o debate de Leipzig (1519), os caminhos de ambos vinham conduzindo a rumos diferentes.


Publicado inicialmente em 1525, A Escravidão da Vontade é um primor de composição polêmica. Nesta obra transparecem com bastante evidência a personalidade e a franqueza dos sentimentos de Lutero. A força lógica e persuasiva de seus argumentos revelam a mente treinada na disciplina da escolástica medieval. O estilo polêmico de Lutero era o da época em que viveu e traduz o vapor existente na atmosfera aca- dêmica de então. Na obra original (tanto mais do que no sumário aqui apresentado), há ironias, asperezas, ad hominems e alusões indiretas.
Não obstante, o leitor deve comparar o texto luterano muito mais com o bisturi de um resoluto cirurgião do que com a pena de um clínico em seu receituário. Na estima de Lutero, o tratado erasmiano era uma obra da carne. Contendo uma anamnese mal feita, partia de um princípio falso e oferecia um placebo para uma ferida mortal. Lutero repudia a Diatribe de Erasmo expondo a doutrina bíblica do pecado original. Sem um diagnóstico preciso acerca da enfermidade humana, não há como discernir de maneira apropriada o valor das boas-novas do evangelho da graça de Cristo. Em sua réplica, Lutero procede a um honesto e rigoroso exame das Escrituras Sagradas, evidentemente preterido por Erasmo.
Foi com a compreensão do puro evangelho que se abriu para Lutero a noção do cativeiro radical da vontade. Sem nenhuma dúvida, na dou- trina da depravação do homem situa-se a pedra angular da Reforma. No coração da teologia de Lutero e da doutrina da justificação, está a sua compreensão da depravação original e da pecaminosidade do ho- mem – que ele conheceu muito bem, mesmo como um monge asceta na Ordem agostiniana. O reformador está muito bem qualificado para tratar do assunto da impiedade e da depravação.


O que é a verdadeira liberdade? Neste caso, vê-se também que o discurso sobre a condição servil da vontade não visa a outra coisa, se não ao discurso correto sobre a liberdade. Para Lutero, a livre vontade é um termo divino, e não cabe a ninguém, a não ser unicamente à ma- jestade divina. Conceder ao ser humano tal atributo significaria nada menos do que atribuir-lhe a própria divindade, usurpando a glória do


Criador. Lutero, assim, compreende que a pergunta pela liberdade da vontade no fundo é a pergunta pelo poder da vontade. Por isso mesmo, a livre vontade é predicado de Deus. É poder essencialmente específico do próprio Deus.
Lutero considerava A Escravidão da Vontade a sua melhor e mais útil publicação. O valor deste tratado é inestimável realmente, e poucos livros que sejam tão necessários no presente momento. O atual ensino de muitos que se denominam “protestantes” está em maior acordo com os dogmas papistas, ou com as idéias de Erasmo, do que com os princí- pios dos Reformadores; analisado criticamente, tal ensino está em maior harmonia com os Cânones e Decretos do Concílio de Trento do que com as Confissões de Fé Protestantes e Reformadas.
O que o leitor tem em mãos é uma versão condensada e adaptada, facilitando o acesso ao clássico texto luterano. Oramos sinceramente que o Senhor abençoe o leitor e que este, abraçando com fé o Eleito de Deus, Jesus Cristo, batalhe por manter sua Causa e sua Verdade nestes dias em que muito tem sido perdido. Que o livro seja um meio de edifi- cação e fortalecimento para todos quantos desejam ser instruídos pelos oráculos de Deus!

Gilson Santos Maio, 2007
São José dos Campos – SP



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Martinho Lutero escreveu "A Escravidão da Vontade" como reação aos ensinamentos de Desidério Erasmo. Nascido em Rotterdam, na Holanda (1463 - 1494). Erasmo foi monge agostiniano, um dos maiores humanistas de toda a história... Erasmo rejeitava os métodos fantasiosos das Escrituras, bem como as muitas superstições dos mestres da Igreja Católica Romana. Rebelou-se contra a preguiça e o vício, comuns nos mosteiros. Erasmo acertadamente preferia uma abordagem simples dos ensinamentos de Cristo aos complicados e pormenorizados métodos dos teólogos profissionais. Ele evitava as controvérsias,e, por longo tempo, procurou não tratar publicamente sobre o conceito do "livre-arbítrio", mesmo sob a grande insistência da Igreja Católica Romana para que ele fizesse, no entanto, ao ceder e fazê-lo, constituiu um desafio que Martinho Lutero não pôde ignorar.

Martinho Lutero era uns 14 anos mais jovem que Erasmo. Enquanto ainda era monge passou por uma dramática experiência com o evangelho da graça de Deus. A partir de então, compreendeu que cada crença e experiência precisa ser testada através da autoridade das Escrituras Sagradas. Ele entendeu que a salvação é recebida como uma graça divina, "mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2.8,9).A sua própria experiência confirmou essa sua convicção. A Escravidão da Vontade é o Grande Debate da Reforma - A Igreja Católica defendendo o Livre-arbítrio, e o grande Reformador defendendo a Verdade bíblica da Escravidão da Vontade humana.



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domingo, 28 de julho de 2019

BREVE CATECISMO- LEONARD T. VAN HORN- Pergunta N°5





Estudos no Breve Catecismo
de Westminster

Pergunta 5. Há mais de um Deus?
Resposta: Há um só Deus, o Deus vivo e verdadeiro.
Referências Bíblicas: Dt 6.4; Jr 10.10.

Perguntas:

      1.      Que provas podemos oferecer de que há um só Deus, vivo e verdadeiro?

Podemos oferecer provas da Bíblia quando diz: "Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Deus" (Dt 6.4). Podemos oferecer a prova da razão, visto que só pode haver uma primeira causa e um final definitivo de todas as coisas. A Escritura é lógica quando diz como primeiro versículo: "No princípio... Deus". Muitos têm chamado esse versículo de um dos mais importantes da Bíblia.

      2.      Por que não começar nosso estudo de Deus com a Trindade?

Começamos com Deus visto que este é o método que a Escritura usa. A Bíblia apresenta primeiro a verdade do único Deus vivo e verdadeiro, prosseguindo então para desvendar o mistério da Trindade.

      3.      O que significa dizer "um só" nesta pergunta?

O ensino aqui não nega o fato da Trindade, nem a deidade de Cristo ou do Espírito Santo. Antes faz ver que absolutamente nenhuma outra pessoa ou ser compartilha os atributos do "um só" Deus verdadeiro. Ele não se compara com nada mais no universo inteiro, todo ele criado e também governado por ele só.

     4.      O que podemos aprender com esta verdade?

Podemos aprender a reconhecê-lo como Todo-Poderoso e Soberano. Nossa atenção é assim dirigida ao fato de que há Um só Supremo Ser, Criador, Planejador e Legislador do mundo, e que ele é o único.

      5.      Qual o nome que damos à doutrina de um Deus?

Este ensino é chamado de "Monoteísmo" em oposição a "Politeísmo", que é o ensino de que há muitos deuses. O mundo pagão é politeísta; em contraste, Paulo diz: "... sabemos que o ídolo de si mesmo nada é no mundo, e que não há senão um só Deus" (ICo 8.4b).

      6.      Qual é o sentido da palavra "vivo" nesta pergunta?

A palavra "vivo" enfatiza que só ele possui vida em si mesmo e é portanto a Fonte de vida para todas suas criaturas. O dr. William Childs Robinson ressalta que "Ele se chama de Deus VIVO, nosso Senhor Jesus fala de Deus como o Pai VIVO, Pedro confessa o Salvador como sendo o Filho do Deus VIVO, Paulo chama a Igreja de Igreja do Deus VIVO e os crentes de filhos do Deus VIVO". Diz também que "Ele tem vida em si e de si e dá vida a tudo o mais".




O ÚNICO DEUS E A VIDA CRISTÃ

Bavinck declara em seu tratado sobre "O Ser de Deus": "A primeira coisa que a Escritura Sagrada quer nos dar, ao usar todas essas descrições e nomes do Divino Ser, é um sentido inerradicável do fato que Jeová, o Deus que se revelou a Israel e em Cristo, é o verdadeiro, o único e o vivo Deus. Os ídolos dos ateus e os ídolos (panteístas e politeístas, deistas e ateístas) dos filósofos, são obra das mãos dos homens: não podem falar nem ver, não ouvem nem sentem nem andam... As pessoas querem fazer de Deus um deus morto para que o possam tratar a seu bel-prazer".

Deve haver um relacionamento definido entre nossa crença no "único vivo e verdadeiro Deus" e nosso viver cristão. Não podemos tratar nosso Deus como o mundo quer tratá-lo. Aqueles de nós que fomos remidos pela graça soberana do Soberano Deus devemos reconhecer que nossa crença nele nos envolve em sérias responsabilidades.

Existe nossa responsabilidade quanto à Oração e ao Estudo Bíblico. Isso é básico  para sermos bons desempenhadores de nossas responsabilidades. E ótimo termos crenças definidas e sabermos recitar o catecismo. É ótimo sermos conhecido como os que têm compromisso com os Padrões de nossa Igreja, como os que são calvinistas até o íntimo. Mas sem diligência na oração e no estudo da palavra de Deus, o crente assumido torna-se um som sem potência para o Salvador. Não devíamos ser tantos, os que estamos tão apressados quanto às coisas materiais, quanto às obrigações da igreja, que não temos tempo para a hora devocional pessoal. Se uma pessoa erra nisso, ela erra em tudo o mais.

Existe nossa responsabilidade de viver centrados em Deus. O cristão que se dedica aos Padrões Westminster, ao ponto de vista reformado, é um cristão que em sua visão de mundo e vida precisa se colocar em contraste direto com o não-cristão em todas as suas ações, suas palavras e seus pensamentos. Um dos maiores impedimentos ao testemunho da igreja hoje é que se torna difícil para o não-crente distinguir a diferença entre si e o presbiteriano nominal que meramente professa crer.

Muitas outras responsabilidades poderiam ser mencionadas. Entretanto, se todos nós fizermos um pacto com Deus, o Deus vivo, para cumprirmos os dois pontos acima nos próximos meses, o Deus vivo fará uso de seu povo de maneira poderosa. O resultado seria algo de que todas as igrejas carecem. O resultado seria o AVIVAMENTO do viver religioso!