quinta-feira, 11 de julho de 2019

BREVE CATECISMO- LEONARD T. VAN HORN- Pergunta N°2





Estudos no Breve Catecismo
de Westminster

Pergunta 2. Que regra deu Deus para nos orientar quanto à maneira de glorificá-lo e gozá-lo?
Resposta: A Palavra de Deus que se encontra nas Escrituras do Antigo e do Novo Testamentos, é a única regra para nos orientar na maneira de glorificá-lo e gozá-lo.
Referências Bíblicas: 2Tm 3.16; Is 8.20; lJo 1.3; Lc 16.29, 31.

Perguntas:

      1.      Qual é o sentido da palavra "regra" nesta pergunta?
      
Quando é usada num sentido religioso, esta palavra quer dizer uma direção ou uma ordem. Naturalmente compreende a idéia de um caminho reto pelo qual o homem pode chegar ao melhor fim possível.

2. Por que é necessário ter uma regra assim?

É necessário porque o homem precisa de um padrão objetivo pelo qual possa modelar sua vida. A Palavra de Deus, como sua regra, deve ser a autoridade máxima na vida de uma pessoa. Deve-se notar que se a pessoa colocou outra coisa acima da Palavra de Deus, quer seja a consciência, ou a tradição, ou a igreja, ela tenderá a usar essa outra autoridade para interpretar a Palavra de Deus em muitas facetas de sua vida.

3. O que queremos dizer quando declaramos que as Escrituras são a Palavra de Deus?

O sentido é que são a Palavra de Deus em forma escrita. Não colocamos restrições ou limites nessa declaração. Entendemos que a Bíblia é a Palavra de Deus e as palavras da Bíblia são as próprias palavras de Deus. Entendemos que a Bíblia é confiável porque Deus a inspirou e a inspiração inclui as próprias palavras da Escritura.

4. Alguns dizem que a Bíblia "contém" a Palavra de Deus. Isso é verdade?

Se com isso querem dizer que a palavra de Deus forma o conteúdo da Bíblia, é verdade. Mas se querem dizer que a palavra de Deus forma só uma parte do conteúdo da Bíblia e que o restante da Bíblia é formado por palavras dos homens, não dizem a verdade. Ou se propõem com isso que a Bíblia só se torna a Palavra de Deus quando o Espírito Santo torna algumas porções delas aplicáveis ao ouvinte, não estão dizendo a verdade. Isso faria o homem juiz da Palavra de Deus. Quando nosso Breve Catecismo fala da "palavra de Deus" quer dizer aquilo que nossos Padrões de Westminster têm significado historicamente, isto é, que a Bíblia é a Palavra de Deus tanto em seu conteúdo como em sua forma, de modo que nada há nela que Deus não quisesse ali, e o inverso, que ela contém tudo que o Senhor quis que estivesse nela contido.

5. Visto que esta Palavra de Deus deve ser nossa única regra, como podemos saber que é a Palavra de Deus?

Sabemos isso por nossa simples aceitação da afirmação de Deus, de que ela é a palavra de Deus e que é perfeita. O Espírito Santo nos mostra Cristo como nosso Salvador e traz a convicção ao nosso coração de que é a Palavra de Deus, e nós a aceitamos pela fé. Nossa Confissão nos ensina que nossa plena segurança de ser a Bíblia infalível e ter a autoridade de Deus é obra do Espírito Santo em nosso coração.


A AUTORIDADE DA ESCRITURA

É estranho que tantas vezes o cristão que reconhece o fato teológico da autoridade da Escritura é a própria pessoa que não vive sob essa autoridade como deveria. Há hoje uma grande necessidade de crentes que não só creiam na autoridade da Bíblia, mas que também vivam conforme a Escritura os manda viver.

Muitos já disseram que um dos lugares mais difíceis para o cristão que crê na Bíblia viver de maneira consistente com a Palavra de Deus é dentro de um seminário conservador. Isso poderá surpreender, mas freqüentemente é verdade. Um professor de seminário teológico comentou, certa vez, que talvez fosse porque lá há estudo concentrado da teologia, mas insuficiente estudo devocional concentrado no Jesus Cristo das Escrituras. E possível que aquilo que acontece em diversos seminários nossos seja igualmente verdade em muitas de nossas igrejas. Servimos aos nossos credos com os lábios, mas nem sempre servimos ao nosso Salvador com o coração.

Nossa igreja hoje sofre muitos problemas. São as influências de uma teologia subjetiva, onde o homem se torna juiz da Escritura; é o clamor que vem sendo levantado contra a posição conservadora; é a ênfase na unidade organizacional. Tudo isso deve nos motivar a um reexame da nossa posição com respeito à autoridade da Bíblia. E durante esse exame, devemos reconhecer que a Bíblia requer de nós um alto padrão de santidade pessoal. É bom poder dizer que cremos em nossos Padrões de Westminster. É bom poder dizer que temos uma grande herança de nossos pais da Reforma. Nosso perigo hoje é o perigo de insistir que cremos, insistir que temos uma grande herança, sem insistir em praticar em nosso viver diário o que dizemos que cremos.

A autoridade da Bíblia é tão eficaz, tão válida, em nossa prática como é em nossos princípios. O grande perigo é que esteja sendo baixado o nível da mentalidade cristã com respeito ao cristianismo prático. O perigo é que caia no viver diário, pessoal. O perigo é que caia nas concessões que fazemos àqueles que negam a fé, que a negam em suas ações e alvos, se não na sua declaração de fé. Há perigo de que caia no falar muito sobre Deus sem caminhar com ele no dia-a-dia, momento por momento. O viver "separado" do cristão, de acordo com a autoridade da Escritura, não está acontecendo como deveria.

Dr. J. I. Packer diz isso da seguinte maneira: "Aceitar a autoridade da Escritura significa estar disposto na prática, primeiro, a crer no que ela ensina, e depois, a aplicar seu ensino em nós mesmos, para nossa correção e direção". (Fundamentalism and the Word ofGod, p. 69).

Temos uma regra pela qual podemos glorificar a Deus e gozá-lo. Talvez devamos lembrar que a Escritura é útil não só para a "doutrina", mas também "para a educação na justiça".





terça-feira, 9 de julho de 2019

BREVE CATECISMO- LEONARD T. VAN HORN- Pergunta N°1




Estudos no Breve Catecismo
de Westminster

Pergunta 1. Qual é o fim principal do homem?
Resposta: O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
Referências Bíblicas: ICo 10.31; SI 73.24-26; Jo 17.22,24.

Perguntas:


A palavra significa alvo, propósito, intenção. Nota-se que a palavra "fim" é qualificada pela palavra "principal". Vê-se, pois, que o homem terá outros propósitos nesta vida, mas seu propósito mais importante deverá ser glorificar a Deus. Isso está de conformidade com o propósito para o qual o homem foi feito. É quando estamos alienados de Deus que temos em vista a finalidade ou o propósito errado.


Calvino nos diz que a "glória de Deus é quando sabemos o que ele é". Em seu sentido bíblico, é estar lutando para salientar uma coisa divina. Nós o glorificamos quando não buscamos nossa própria glória, e sim buscamos a ele primeiro em todas as coisas.


Agostinho disse: 'Tu nos criaste para ti mesmo, ó Deus, e nosso coração está desassossegado até encontrar repouso em ti". Glorificamos a Deus crendo nele, confessando- o diante dos homens, louvando-o, defendendo sua verdade, mostrando os frutos do Espírito em nossa vida, adorando-o.


Devemos nos lembrar que todo cristão é chamado por Deus a uma vida de serviço. Glorificamos a Deus quando usamos para ele as capacidades que ele nos deu, embora devamos nos lembrar que nosso serviço deve vir do coração e não ser feito simplesmente como obrigação.


Está colocada antes porque é preciso primeiro glorificá-lo para depois gozá-lo. Se o gozar de sua companhia viesse primeiro, você correria o risco de supor que Deus existe para o homem em lugar de os homens para Deus. Se uma pessoa desse ênfase a gozar da companhia de Deus mais do que a glorificar Deus, haveria o perigo de um tipo de religião simplesmente emocional. A Bíblia diz: "Na tua presença há plenitude de alegria...." (SI 16.11). Mas alegria vinda de Deus vem de estar num relacionamento certo com Deus, o relacionamento sendo colocado dentro dos limites bíblicos.

. Qual é um bom versículo da Bíblia para decorar para nos lembrarmos da lição

"Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo..." (SI 42.1,2a). Isso nos recorda o relacionamento que é certo para o cristão, olhar para ele. É aí que encontramos nossa capacidade de glorificá-lo e sentir a alegria resultante.

A PRIMEIRA PREOCUPAÇÃO DO HOMEM

É fato lamentável que o cristão comum, que promete ser leal aos Padrões de Westminster, é um cristão que muitas vezes não vive esses padrões nas ocupações diárias da vida. É bom crer — é bom ter um credo no qual crer. Mas muito mal pode resultar de se crer num credo e não vivê-lo no dia-a-dia. De uma existência desse tipo chegamos a um nível baixo de vida espiritual, e o crente professo torna-se frio, formal, sem nenhum poder espiritual em sua vida.

 Devemos sempre reconhecer que a primeira lição do nosso catecismo a ser aprendida é que nossa preocupação primária é estar a serviço do Deus Soberano. Nosso Breve Catecismo de Westminster não começa com a salvação do homem. Não começa com as promessas de Deus a nós. Começa colocando-nos no relacionamento certo com nosso Deus Soberano. James Benjamin Green nos diz que a resposta à primeira pergunta do catecismo afirma duas coisas: "O dever do homem: 'glorificar Deus'. O destino do homem: 'gozá-lo'."

 É lamentável que embora tenhamos herdado os princípios de nossos pais, no fato que o Credo deles ainda é nosso Credo, tantas vezes falhamos em não herdar o desejo de praticar seu modo de vida. Muitas pessoas irão tentar se justificar aqui, dizendo que vivemos numa época diferente, que as tentações e a velocidade da vida de hoje nos distraem das coisas espirituais. Mas quaisquer que sejam as desculpas que apresentemos, o catecismo nos instrui já de início que nosso dever é glorificar a Deus; será esse nosso propósito principal na vida. Todos nós precisamos observar as palavras válidas de J.C. Ryle com respeito ao nosso viver cristão: "Onde será que estão a negação do eu, o remir do tempo, a ausência de luxo e gratificação própria, o afastamento inconfundível das coisas do mundo, a aparência de estar sempre ocupado com os negócios do Mestre, a coerência de visão, o alto tom de conversação, a paciência, a humildade que distinguiam tantos dos nossos antecessores...?"

Que Deus possa ajudar a cada um de nós a fazer uma pausa neste exato momento, ler novamente a primeira pergunta e a resposta de nosso Breve Catecismo e orar a Deus para que de hoje em diante, a cada dia, vivamos para sua glória. Não é difícil conhecermos as características de uma vida assim. Os frutos do Espírito de Gálatas 5 são bastante claros.




segunda-feira, 8 de julho de 2019

BREVE CATECISMO- LEONARD T. VAN HORN




Estudos no Breve Catecismo
de Westminster

PREFÁCIO
Os piedosos teólogos do século XVII, reunidos na Abadia de Westminster na Inglaterra, no século XVII, além de redigirem a grande Confissão de Fé de Westminster, redigiram dois catecismos: Catecismo Maior e o Breve Catecismo. Foram obras produzidas debaixo do temor de Deus e com uma preocupação expressa na primeira pergunta do Breve Catecismo: A Glória de Deus. Este é o fim principal do homem.

Este comentário do Breve Catecismo do Dr. Leonard T. Van Horn é mais uma obra doutrinária que vem numa ocasião certa. Há muito que a igreja brasileira perdeu de vista o significado do que é ser um verdadeiro cristão, um verdadeiro evangélico. Mas está fortemente influenciada pelo sincretismo religioso, fruto do pluralismo doutrinário do pós-modernismo. Há várias gerações que as verdades doutrinárias reformadas e o fervor espiritual equilibrado que adornavam estas verdades estão ausentes do cenário protestante brasileiro. Não temos visto uma doutrina reformada na sua forma experimental e prática. Assim, o esquecimento das verdades resgatadas pela Reforma resultou em uma prática cristã distorcida, influenciada pelo movimento carismático e arminiano, onde o centro não é Deus e sim o homem.

O Breve Catecismo comentado é uma sistematização fiel de verdades bíblicas que nos fará compreender o zelo que devemos ter pelas verdades de Deus e nos será muito útil na identificação dos erros que penetram sorrateiramente na Igreja de Cristo. Nos fará amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo; nos fará lutar por mais santidade e amar a Palavra de Deus, sentindo de perto as palavras de Jesus na sua oração ao Pai: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade" (Jo 17:17).


                                                                                     PDF

Lembramos que o jovem missionário presbiteriano John Rockwell Smith iniciou sua tarefa evangelística no nordeste do Brasil (Recife) usando este Breve Catecismo, à semelhança do puritano Baxter em Kidderminster, Inglaterra, fazendo exatamente o que Jesus determinou: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações... ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado" (Mt 28:19-20). Jesus não disse que fizéssemos discípulos e só depois os ensinássemos. Ao contrário, determinou que evangelizássemos ensinando; que fizéssemos discípulos "ensinando". Esta foi também sua obra antes de ir à cruz. Por isso, os reformados sabem que a evangelização tem que ser fortemente doutrinária.

Nosso desejo é que este comentário seja útil para o crescimento saudável da igreja do Brasil, sabendo que o "fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre".
Os Editores.

WESTMINSTER-Leonard T. Van Horn




SOBRE O AUTOR


O Rev. Van Horn, filho de Clinton Brown e Helen Stoddard Van Horn, nasceu em Nutley, New Jersey, E.UA., a 9 de novembro 1920. Casou-se com Almyra Miller em Hattiesburg, Massachusetts, a 11 de agosto, 1944 e dessa união resultaram três filhos. O Rev. Van Horn fez vários cursos, tendo recebido o bacharelato no The Kings College, e o seu Ph.D na columbia Pacific University. Aposentou-se como presidente da Faculdade Bíblica Graham, sendo agora um ilustre aposentado.

                                      


     PERGUNTA 1: Qual o fim principal do homem?
     RESPOSTA: O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
     REFERÊNCIAS BÍBLICAS: 1Co 10.31; Sl 73.24-26; Jo 17.22, 24.


Duas vezes na semana irei compartilhar o estudo completo elaborado pelo Rev. Van Horn, caso queira ter o livro impresso para estudar em classe ou mesmo no culto familiar, o link está acima.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

"Presbiterianos": Origem e Significado do Termo




Alderi Souza de Matos

A Reforma religiosa do século dezesseis deu origem, de modo direto ou indireto, aos diversos grupos que hoje constituem o protestantismo. Os nomes adotados por essas igrejas podem derivar do próprio nome do seu fundador ("luteranos", "menonitas"), de uma convicção doutrinária primordial ("batistas", "pentecostais") ou de sua estrutura eclesiástica e forma de governo ("episcopais", "congregacionais"). Nesta última categoria também se incluem os "presbiterianos." 

As igrejas presbiterianas têm suas raízes na obra dos dois reformadores que entraram em cena pouco depois do pioneiro Martinho Lutero. Foram eles o suíço de língua alemã Ulrico Zuínglio (1484-1531) e o francês João Calvino (1509-1564), que atuaram ambos na Suíça, o primeiro em Zurique e o segundo em Genebra. Com a morte prematura de Zuínglio, Calvino tornou-se o principal líder e teólogo do movimento. No continente europeu, as igrejas que abraçaram a teologia e a estrutura eclesiástica preconizadas por Calvino adotaram o nome de "Igrejas Reformadas," principalmente em países como a própria Suíça, a França, a Holanda e a Hungria.

O nome "Igreja Presbiteriana" popularizou-se nas Ilhas Britânicas a partir da obra do reformador escocês João Knox (c.1514-1572), que foi discípulo de Calvino em Genebra. Eventualmente surgiram fortes comunidades presbiterianas na Escócia, Irlanda e Inglaterra. Através da imigração, os escoceses e irlandeses levaram o presbiterianismo para os Estados Unidos nos séculos dezessete e dezoito. Dos Estados Unidos, especialmente com o grande movimento missionário protestante do século dezenove, as igrejas presbiterianas e o nome "presbiteriano" foram introduzidos em muitos países do hemisfério sul. Entre esses países estava o Brasil, que teve como pioneiro presbiteriano o Rev. Ashbel G. Simonton, aqui chegado em 1859.

 
                                                                 

O termo "presbiteriano" decorre do fato de que nas igrejas desse nome o governo é exercido por "presbíteros." A palavra grega presbyteros encontra-se no Novo Testamento e significava originalmente "ancião," "homem idoso." À semelhança do que acontecia entre os judeus, também na igreja primitiva a liderança era exercida pelos membros mais experientes da comunidade, geralmente, mas não necessariamente, homens mais velhos. Eventualmente, o termo passou a ter um sentido técnico de líder da igreja e o aspecto da idade ficou em segundo plano. Assim, encontramos referências aos presbíteros em passagens bíblicas como Atos dos Apóstolos 11.30; 14.23; 15.2; 20.17; 1 Timóteo 5.17; Tito 1.5; Tiago 5.14; e 1 Pedro 5.1. Também encontramos o coletivo "presbitério" ou concílio de presbíteros em 1 Timóteo 4.14.

Portanto, seguindo o precedente bíblico, nas igrejas presbiterianas a liderança é exercida pelos presbíteros, os quais se subdividem em duas categorias – os presbíteros "regentes" (que governam), voltados primordialmente para funções administrativas, e os presbíteros "docentes" (que ensinam), ou seja, os ministros ou pastores. Esses dois tipos de presbíteros tem a mesma paridade, não se constituindo em uma hierarquia. Todavia, os pastores ou presbíteros docentes têm algumas funções privativas, como o ministração dos sacramentos. Os presbíteros exercem as suas funções em vários níveis: localmente, no "conselho" de cada igreja; em âmbito regional, nos presbitérios e sínodos; em âmbito nacional, no Supremo Concílio.






domingo, 23 de junho de 2019

AS INSTITUTAS DE JOÃO CALVINO


O livro que o leitor tem em mãos é a tradução da primeira edição das Institutas da Religião Cristã, envolvendo a soma de toda a piedade e tudo o mais que se deve saber sobre a doutrina da salvação: um livro digno de ser lido por todos os que zelam pela piedade, publicado por João Calvino em 1536, quando o reformador francês tinha apenas 27 anos.
Esta primeira edição das Institutas, escrita originalmente em latim, apresenta ao leitor o fundamento do pensamento e o coração de Calvino, estabelecendo-se como a mais importante obra de sua vida — obra que ele reeditou cinco vezes, até a sua última edição, em 1559. Depois de cinco séculos de seu lançamento, as Institutas permanecem úteis e relevantes para o estudo da doutrina e da piedade cristã. Dividida em duas partes, esta edição histórica oferece uma visão profunda do conhecimento de Deus e da vida cristã, e é uma obra que serve tanto ao interessado em aprofundar seu conhecimento da doutrina cristã como ao estudioso da obra do reformador francês.

Título
Autor
Título original
Código
3702
Editora
Editora Fiel
Páginas
513
Formato
16.00 x 23.00 cm
Peso
806 g.
Acabamento
Capa Dura
ISBN
9788581324913
Categorias
Edição
1ª Edição