domingo, 30 de outubro de 2016

Jeová Tsidkenu “O Senhor é a Nossa Justiça”



Robert Murray  M’Cheyne 

 A palavra de ordem dos Reformadores —

 Era alheio outrora à graça e a Deus, Não sabia do perigo nem dos fardos meus; Amigos falavam, embevecidos, de Cristo no madeiro, Mas, para mim, Jeová Tsidkenu ainda não era verdadeiro. 

Lia com prazer para me entreter ou me livrar da ansiedade, A exuberância de Isaías, ou de João, a simplicidade; Mas, nem mesmo ao imaginar de Cristo o sangue carmesim, Jeová Tsidkenu significava algo para mim.

 Como as lágrimas que as filhas de Sião vertiam, Eu chorava quando as águas Sua alma encobriam; Não pensava, contudo, em meus pecados cravados no madeiro; Para mim, Jeová Tsidkenu ainda não era verdadeiro.

 Quando a graça generosa despertou-me com a luz do alto, Fui tomado de temor e de mortal sobressalto; Nenhum refúgio ou segurança em mim mesmo posso encontrar, Somente Jeová Tsidkenu pode me salvar. 

Diante desse Nome nenhum terror pode restar; Banida a culpa, com ousadia hei de me aproximar Para beber da fonte viva que jamais terá fim; Jeová Tsidkenu é tudo para mim.

 Meu tesouro e glória eterna, Jeová Tsidkenu! Jamais me perderei, Jeová Tsidkenu! Seja nas águas, seja em terra firme, em Ti serei vencedor, Minha corda e âncora, minha armadura e escudo protetor! 

Mesmo no vale da sombra da morte, Lembrar-me-ei desse nome e serei forte; Pois, quando o Senhor desta vida febril me libertar, Jeová Tsidkenu serão as últimas palavras que meus lábios hão de pronunciar.

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