Robert Murray M’Cheyne
A palavra de ordem dos Reformadores —
Era alheio outrora à graça e a Deus, Não sabia do perigo nem dos fardos meus; Amigos falavam, embevecidos, de Cristo no madeiro, Mas, para mim, Jeová Tsidkenu ainda não era verdadeiro.
Era alheio outrora à graça e a Deus, Não sabia do perigo nem dos fardos meus; Amigos falavam, embevecidos, de Cristo no madeiro, Mas, para mim, Jeová Tsidkenu ainda não era verdadeiro.
Lia com prazer para me entreter ou me livrar da ansiedade,
A exuberância de Isaías, ou de João, a simplicidade;
Mas, nem mesmo ao imaginar de Cristo o sangue carmesim,
Jeová Tsidkenu significava algo para mim.
Como as lágrimas que as filhas de Sião vertiam,
Eu chorava quando as águas Sua alma encobriam;
Não pensava, contudo, em meus pecados cravados no madeiro;
Para mim, Jeová Tsidkenu ainda não era verdadeiro.
Quando a graça generosa despertou-me com a luz do alto,
Fui tomado de temor e de mortal sobressalto;
Nenhum refúgio ou segurança em mim mesmo posso encontrar,
Somente Jeová Tsidkenu pode me salvar.
Diante desse Nome nenhum terror pode restar;
Banida a culpa, com ousadia hei de me aproximar
Para beber da fonte viva que jamais terá fim;
Jeová Tsidkenu é tudo para mim.
Meu tesouro e glória eterna, Jeová Tsidkenu!
Jamais me perderei, Jeová Tsidkenu!
Seja nas águas, seja em terra firme, em Ti serei vencedor,
Minha corda e âncora, minha armadura e escudo protetor!
Mesmo no vale da sombra da morte,
Lembrar-me-ei desse nome e serei forte;
Pois, quando o Senhor desta vida febril me libertar,
Jeová Tsidkenu serão as últimas palavras que meus lábios hão de pronunciar.
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