domingo, 5 de outubro de 2014

Coisas de Mulher Cristã: Penina a rival de Ana.

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A Aliança das Obras

                                                  A Aliança das Obras
Gn 2.17; Rm 3.20-26; Rm 10.5-13; Gl 3.10-14; Rm 3.23
"Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em
que dela comeres, certamente morrerás." (Gn 2.17)
Quando Adão e Eva foram criados, entraram num relacionamento moral com Deus, seu
Criador. Tinham a responsabilidade de obedecê-lo, sem nenhum direito inerente a
recompensa ou bênção por tal obediência. Deus, entretanto, em seu amor, misericórdia e
graça, voluntariamente entrou numa aliança com suas criaturas pela qual adicionou à sua
lei uma promessa de bênção. Não se tratava de uma aliança entre partes iguais, mas de
uma aliança de descansava sobre iniciativa de Deus e sua autoridade divina.
A aliança original entre Deus e a humanidade foi uma aliança de obras. Nesta aliança,
Deus exigiu obediência perfeita e total ao seu governo. Prometeu vida eterna com bênção
pela obediência, mas ameaçou a humanidade com a morte, caso desobedecessem sua
lei. Todos os seres humanos, de Adão até nós, no tempo presente, inevitavelmente são
membros dessa aliança. As pessoas podem recusar-se a obedecer ou até mesmo
recusar-se a reconhecer a existência de tal aliança, mas nunca poderão escapar dela.
Todo ser humanos se acha em relacionamento de aliança com Deus, seja como violador
da aliança ou como guardador da aliança. A aliança das obras é a base da nossa
necessidade de redenção (porque nós a violamos) e nossa esperança de redenção
(porque Cristo cumpriu seus termos por nós).
Um único pecado já é suficiente para violar a aliança das obras e nos tornar devedores
que não podem pagar a própria dívida para com Deus. O fato de que ainda tenhamos
esperança de redenção, mesmo depois de pecar, ainda que seja um único pecado, é
devido à graça de Deus e somente à graça de Deus.
As recompensas que recebemos de Deus no céu também são atos de graça.
Representam Deus corando seus próprios dons de graça. Se Adão tivesse obedecido a
aliança divina das obras, ele teria alcançado o mérito que procede da virtude de cumprir
os requisitos da aliança com Deus. Adão caiu em pecado e por isso Deus, em sua
misericórdia, acrescentou uma nova aliança com base na graça pela qual a salvação
tornou-se possível e disponível.
Somente um ser humano conseguiu guardar a aliança das obras. Essa pessoa foi Jesus.
Sua ação, como segundo ou novo Adão, satisfez todos os termos da nossa aliança
original com Deus. Seu mérito em alcançar isso está disponível a quem puser sua
confiança nele.
Jesus é a primeira pessoa a entrar no céu por suas boas obras. Nós também entramos no
céu pelas boas obras - as boas obras de Jesus. Elas se tornam "nossas" boas obras
quando nós recebemos Cristo pela fé. Quando depositamos nossa fé em Cristo, Deus
credita as boas obras dele em nossa conta. A aliança da graça cumpre a aliança das
obras porque Deus graciosamente aplica o mérito de Cristo em nossa conta. Desta
maneira, pela graça satisfazemos os termos estabelecidos na aliança das obras.
Sumário
1.Deus entrou numa aliança de obras com Adão e Eva.
2. Todo ser humanos está inevitavelmente envolvido na aliança divina das obras.
3. Todo ser humano é violador da aliança das obras.
4. Jesus cumpriu a aliança das obras.
5. A aliança da graça nos proporciona os méritos de Cristo, pelos quais os termos da
aliança das obras são satisfeitos.
Autor: R. C. Sproul
Fonte: 2º Caderno Verdades Essenciais da Fé Cristã – R.C.Sproul. Editora Cultura Cristã.
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O PACTO COM ADÃO


                                  O Pacto com Adão:
Uma Breve Análise Histórica
Rev. Angus Stewart
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

As igrejas Reformadas ensinam uma relação pactual entre o Adão pré-queda e o
Deus Triúno. Neste artigo, analisaremos as visões de vários teólogos, especialmente João
Calvino, culminando na obra de Herman Hoeksema, que identificou o pacto, incluindo o
pacto com Adão, como comunhão entre o Deus vivo e seu filho [Adão], a quem criou à
sua própria imagem.

1. Existe um pacto com Adão?

A igreja cristã tem falado da relação entre Deus e Adão antes da queda em termos
do pacto no mínimo desde Agostinho (354-430).2 A teologia Reformada desenvolveu essa
verdade. Estudiosos têm debatido, contudo, se Calvino (1509-1564) sustentou um pacto
pré-queda com Adão.
Lutero (1483-1546) e muitos teólogos Reformados viram corretamente uma
referência ao pacto de Deus com Adão em Oséias 6:7.3 Do seu comentário sobre Oséias
6:7, é claro que Calvino estava ciente que alguns em seus dias entendiam esses versículos
dessa forma: “Outros explicam as palavras assim: ‘Eles transgrediram o pacto como
Adão’.” Contudo, Calvino chama essa interpretação de “sem imaginação”, “fraca” e
“insípida”; e assim, “não paro para refutar esse comentário”.
Estudiosos de Calvino têm encontrado somente uma passagem na qual Calvino
fala explicitamente do pacto de Deus com o Adão pré-queda. Em suas Institutas da Religião
Cristã, ele escreve dos “pactos” (plural) com Adão e Noé, e seus respectivos sacramentos
ou sinais:
Do primeiro gênero são exemplos, como quando a Adão e Eva ele deu a
árvore da vida por penhor da imortalidade, para que confiadamente a
propusessem a si, por quanto tempo comessem de seu fruto [Gn 2.9; 3.22].
E quando estabeleceu, a Noé e a sua posteridade, o arco celeste por
testemunho de que depois disso não haveria de destruir a terra com um
dilúvio [Gn 9.13-16]. Adão e Noé tiveram esses elementos por sacramentos.
Não que a árvore lhes provesse a imortalidade, que por si só não podia dar,
1 E-mail para contato: felipe@monergismo.com. Traduzido em outubro/2007.
2 Peter A. Lillback cita a Cidade de Deus 16.27 e Dos bens do Matrimônio 2.11.24 de Agostinho (The Binding of God:
Calvin’s Role in the Development of Covenant Theology [Baker: Grand Rapids, 2001], pp. 41-45).
3 Cf. B. B. Warfield, “Hosea VI.7: Adam or Man?” in Selected Shorter Writings, vol. 1 (USA: P & R, 1970), pp. 116-
129.

nem o arco-íris, que é apenas a reverberação da radiação solar nas nuvens
opostas, seria eficaz em conter as águas, mas porque tinham a marca
esculpida pela Palavra de Deus a fim de que fossem provas e selos de seus
pactos. (Institutas 4.14.18). 4
Calvino não chama esse pacto pré-queda de “pacto de obras”, “pacto da criação”
ou “pacto da natureza”, termos usados por Zacharias Ursinus (1534-1583).5 A frase
“pacto com Adão” se encaixaria muito bem com a citação acima do reformador de
Genebra.

2. O Adão caído poderia obter vida eterna e celestial?

Calvino cria que “o primeiro homem teria passado para uma vida melhor se
permanecesse reto” (Com. sobre Gn. 3:19). Por uma vida “melhor”, ele quer dizer, mais
especificamente, “vida eterna” (Institutas 2.1.4) e “vida celestial”, pois “ele teria passado
para o céu sem a morte” (Com. sobre Gn. 2:16-17).
Calvino opina: “Nesta integridade, o homem usufruía de livre-arbítrio, mercê do
qual, caso quisesse, poderia alcançar a vida eterna”. Umas poucas linhas antes escreve:
“Portanto, Adão podia manter-se, se o quisesse, visto que não caiu senão de sua própria
vontade” (Institutas 1.15.8). Não temos querela com a declaração que Adão teria se
mantido no caminho da obediência. Mas Calvino não provou, nem qualquer outra pessoa,
que a Escritura ensina que Adão teria recebido “vida eterna e celestial”.
Comentando sobre “e o homem foi feito alma vivente”, Calvino escreve:
Paulo faz uma antítese entre esta alma vivente e o espírito vivificante que
Cristo confere aos fiéis (1Co. 15:45), por nenhum outro propósito que não
nos ensinar que o estado do homem não foi aperfeiçoado na pessoa de
Adão; mas é um benefício peculiar conferido por Cristo, que podemos ser
renovados para uma vida que é celestial, enquanto antes da queda de Adão, a
vida do homem era apenas terrena, visto que ela não tinha nenhuma
constância firme e estabelecida (Com. sobre Gn. 2:7).
O mínimo que se pode dizer é que 1 Coríntios 15:45 (e as observações acima de
Calvino sobre a passagem) não se encaixa fácil com a noção que o Adão pré-queda
poderia ter alcançado a vida eterna e celestial mediante o caminho da obediência, tanto
para ele como para, por implicação, os seus descendentes.
1 Coríntios 15:45-49 traça um contraste entre o primeiro Adão e o “último” ou
“segundo” Adão, Jesus Cristo. Primeiro, Cristo é “o Senhor… do céu”, enquanto Adão é
meramente “da terra,… terreno” (1Co. 15:47), um “boneco de barro”, como Calvino
coloca (Com. sobre Gn. 2:7). Segundo, Adão é “natural”; Cristo é “espiritual” (1Co.
4 “O termo ‘sacramento’”, nesse contexto, explica Calvino, “abraça, de modo geral, a todos os sinais que Deus, em todos
os tempos, outorgou aos homens, para que mais certos e seguros os tornasse quanto à veracidade de suas promessas”.
Nessa categoria ampla, Calvino inclui a lã de Gideão e o retroceder em dez linhas a sombra do relógio de Ezequias.
Assim, Calvino não está se referindo à arvore da vida como se ela fosse equivalente ao batismo ou Ceia do Senhor.
5 O Catecismo Maior de Westminster Q. & A. 20 também fala de um “pacto da vida” com Adão.

15:46). Terceiro, enquanto “Adão foi feito uma alma vivente; o último Adão [foi feito] em
espírito vivificante” (1Co. 15:45). O último aconteceu através da encarnação, morte,
ressurreição e ascensão de Cristo. Assim, se foi exigido a encarnação, crucifixão e
ascensão do “Senhor dos céus” “espiritual” – “um espírito vivificante!” – para transmitir
vida eterna e celestial ao eleito, como poderia o Adão “terreno” e “natural”, que era
meramente “uma alma vivente”, alguma vez ganhar vida eterna e celestial, e comunicá-la à
sua posteridade?
Embora muitos Presbiterianos e Reformados reconheçam que Adão poderia ter
adquirido a vida eterna, os Símbolos de Westminster não especificam isso na verdade: “O
primeiro pacto feito com o homem era um pacto de obras; nesse pacto foi a vida
prometida a Adão e nele à sua posteridade, sob a condição de perfeita obediência
pessoal” (Confissão de Westminster 7.2).
Thomas Goodwin (1600-1680), um Puritano inglês e proeminente delegado da
Assembléia de Westminster, faz um ataque prolongado sobre a idéia de Adão ganhando
vida eterna e celestial por sua perseverança, na parte 2 do seu livro Of the Creatures, and the
Condition of their State by Creation. Ele apela a 1 Coríntios 15:45 e seu contexto muitas
vezes.6 Em suas obra, Of Christ the Mediator, Goodwin escreve:
Adão não poderia conseguir uma condição mais nobre, nem alguma posição
maior do que aquela na qual foi criado poderia ser trazida por suas obras,
nem mesmo por todas elas. Fazê-lo estava ultra suam sphaerum, acima de sua
esfera; ele nunca conseguiria isso. Como, por exemplo, não poderia ter
alcançado aquele estado no céu que os anjos desfrutam. O que Cristo diz?
“Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei:
Somos servos inúteis” (Lucas 17:10). Isso ele não poderia fazer, não mais
que outras criaturas guardando aquelas suas ordenanças podem merecer ser
“transladadas para a liberdade gloriosa” que aguardam, e que haverá no
último dia. A lua, embora mantenha todos os seus movimentos
estabelecidos por Deus tão regularmente, todavia, não pode por causa disso
alcançar a luz do sol como nova recompensa. E assim, tampouco pode
alguma criatura de si mesma, por toda a sua retidão, obter em justiça uma
condição maior para si. E, portanto, os anjos, por toda a sua graça, não
merecem hoje uma condição melhor do que aquela na qual foram criados.7
Nem é a idéia que o Adão não-caído poderia ter ganhado vida eterna distintamente
Reformada, pois, como Goodwin aponta, os Católicos Romanos também sustentam
isso.8
Embora Calvino (erroneamente) sustente que Adão poderia ter obtido o céu, ele
(corretamente) rejeita toda noção de Adão merecendo isso diante de Deus. Peter Lillback
6 Thomas Goodwin, The Works of Thomas Goodwin (USA: Tanski Publications, 1996), vol. 7, pp. 36, 37, 48, 49-50, 62,
70, 73, 76-91 etc.
7 Goodwin, Works, vol. 5, pp. 82-83.
8 Goodwin, Works, vol. 7, p. 57.

escreve: “A teologia de Calvino não permite nenhum mérito no contexto pré-queda”.9
Ele explica:
A rejeição do mérito por Calvino no contexto pré-queda, é particularmente
motivada por um desejo de refutar a conexão de mérito e justificação do
pecador, feita pelos teólogos Católicos Romanos. Mas sua antipatia ao
mérito é mais profunda que isso. Para Calvino, nenhuma criatura de Deus
[incluindo o Adão pré-queda e os anjos eleitos], embora perfeita, pode
merecer algo de Deus o Criador.10
Lillback cita o comentário de Calvino sobre Romanos 11:35:
Paulo não somente conclui que Deus não nos deve nada, por causa de nossa
natureza corrompida e pecaminosa; mas ele nega que se o homem fosse
perfeito, poderia trazer algo diante de Deus, pelo qual ganharia seu favor;
pois tão longo começa a existir, ele já está tão endividado para com seu
Criador pelo direito de criação, que não possui nada para apresentar.
O ódio mortal de Lutero pelo mérito da criatura em todas as suas formas é bem
conhecido. Outros teólogos Reformados, tais como Thomas Goodwin e o suiço Daniel
Wyttenbach (1706-1779), também rejeitaram a idéia de Adão merecendo algo de Deus,
mesmo se fosse ex pacto (procedente do pacto).11

3. O pacto com Adão era um contrato ou um laço?
Peter Mastricht (1630-1706) fala por muitos teólogos Reformados e Presbiterianos:
“toda a essência do pacto de obras está contida na primeira publicação dele [em Gênesis
2:17].”12 Esse pacto de obras inclui uma “condição” (não comer da árvore do
conhecimento do bem e do mal), uma “penalidade” por comer (morte) e uma
“promessa” (vida eterna e celestial). Em seu comentário sobre Gênesis 2:16-17 e em suas
Institutas (2.1.4), Calvino usa palavras tais como “teste”, “ameaça” e “promessa”, embora
não apresente a teologia esquematizada de muitos teólogos posteriores.
Contudo, não somente não existe nenhuma promessa de vida eterna em Gênesis
2:17, mas esse sistema também apresenta o pacto pré-queda como meramente um meio
para um fim. Mas a Bíblia ensina que o pacto é eterno e o fim dos tratamentos de Deus
com o seu povo (Ap. 21:3), e não meramente um meio. Além do mais, se “toda a essência
do pacto de obras” está contida em Gênesis 2:17, então houve um tempo, após a criação
de Adão e antes de Deus proferir o mandamento proibitório, no qual ele não estava em
pacto com Deus! Uma existência “sem pacto” para o Adão pré-queda, mesmo por
um curto período de tempo, é impensável!
9 Lillback, Op. cit., p. 299.
10 Ibid., p. 298.
11 Citado em Heinrich Heppe, Reformed Dogmatics (Grand Rapids: Baker, 1978), p. 296; Goodwin, Works, vol. 7, pp.
23, 29, 49.
12 Citado em Heppe, Op. cit., p. 290.

O pacto com Adão foi um laço de comunhão entre o Deus Triúno e Todopoderoso
e Adão, seu amigo-servo pactual, a quem criou à sua própria imagem. Assim,
como Calvino observa: “Na própria ordem da criação, a eterna solicitude de Deus para
com o homem é evidente, pois ele forneceu ao mundo todas as coisas necessárias” para o
homem (Com. sobre Gn. 1:26). Deus deu a Adão um “lar” no “Paraíso”, que Calvino
mais tarde descreve como “um lugar que ele tinha especialmente embelezado com cada
variedade de deleites, com frutos abundantes, e com todos os outros dons mais
excelentes… do qual gozo podemos inferir a benevolência paternal de Deus” (Com.
sobre Gn. 2:8). Assim, Adão era “em cada aspecto, feliz”, pois vivia como um recipiente
da “liberalidade” divina (Com. sobre Gn. 2:16). Em sua bondade, Deus deu a Adão uma
esposa com a quem viveu na “mais doce harmonia” e com quem desfrutou “uma relação
santa, bem como amiga e pacífica” como a “ajudadora inseparável de sua vida” (Com.
sobre Gn. 2:18).
Herman Hoeksema desenvolveu a verdade da relação pactual entre o Deus criador
e sua criação, o homem. Ele trabalhou com os dados bíblicos do pacto como andando,
habitando e tendo amizade com Deus, e construiu sobre idéias encontradas na tradição
Reformada, especialmente em seu tratamento da bendita comunhão que Adão desfrutava
com Deus no Jardim do Éden. Hoeksema escreve:
Desde o primeiro momento de sua existência… e em virtude de ser criado à
imagem de Deus, Adão permaneceu numa relação pactual com Deus e
estava consciente dessa comunhão e amizade viva… Ele conhecia a Deus e
O amava, e estava ciente do amor de Deus por ele. Ele desfrutava do favor
de Deus. Recebia a Palavra de Deus, andava com Deus e falava com Ele; e
habitou na casa de Deus no primeiro paraíso.13
A formulação de Hoeksema do pacto (tanto antes como depois da queda) como
um laço gracioso de amizade explica o registro bíblico, exclui todo mérito humano e
preserva a soberania absoluta de Deus.
Fonte: http://www.cprf.co.uk/
13 Herman Hoeksema, Reformed Dogmatics (Grand Rapids: RFPA, 1966), p. 222.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

               Exposição em Ezequiel 18.4


Texto Básico: Ezequiel 18.4
INTRODUÇÃO:
Devemos estudar a palavra de Deus?  A falta de preparação bíblica e teológica tem sido a causa de uma fábrica enorme de prosélitos nas igrejas Cristãs. Sem preparação algumas pessoas mesmo que com boas intenções acabam ensinando heresias a pessoas que também em sua simplicidade procuram por abrigo na palavra de Deus mais não tem um conhecimento mais claro das escrituras. Um exemplo claríssimo que vou citar neste estudo é a CCB (Congregação  Cristã no Brasil) , mesmo que não tenham a intenção de tal sua falta de estudo bíblico e teológico leva-os a ensinar heresias aos seus membros e tornando-os cegos para entender o real significado de algumas passagens bíblicas muitas vezes de interpretação simples. Irei abordar um de seus ensinamentos mais heréticos, causado por uma interpretação incorreta do texto de Ezequiel capítulo 18.4.
A alma que pecar, essa morrerá.

Ezequiel 18:4
Este versículo esta vinculado ao provérbio antigo dito em Israel:

Naqueles dias nunca mais dirão: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram.
Mas cada um morrerá pela sua iniquidade; de todo o homem que comer as uvas verdes os dentes se embotarão.

Jeremias 31:28-30.
A palavra alma aqui se refere ao ser humano, individuo ou habitante. Porem na CCB este versículo é usado para rejeição dos membros que cometem pecado, para eles qualquer crente que cometer pecado esta destinado ao inferno e perdição eterna. Mas será que esta afirmação está correta? Vamos examinar a palavra de Deus para entender o que realmente esta passagem esta ensinado.
Este versículo não é o único que trata indivíduos por almas, se olharmos atentamente em outras passagens veremos seu real significado.
¶ E disse Deus: Produza a terra alma (nephès (alma)) vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi.

Gênesis 1:24

Todo aquele que tocar em algum morto, cadáver de algum homem, e não se purificar contamina o tabernáculo do Senhor; e aquela pessoa (nephès (alma)) será extirpada de Israel; porque a água da separação não foi espargida sobre ele, imundo será; está nele ainda a sua imundícia.

Números 19:13
Porém, se alguma pessoa (nephès (alma)) comer a carne do sacrifício pacífico, que é do Senhor, tendo ela sobre si a sua imundícia, aquela pessoa será extirpada do seu povo.

Levítico 7:20

Porém, se alguma pessoa comer a carne do sacrifício pacífico, que é do Senhor, tendo ela sobre si a sua imundícia, aquela pessoa será extirpada do seu povo.
E como prova maior sem que precisasse falar mais uma palavra esta em Jeremias.

Naqueles dias nunca mais dirão: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram.
Mas cada um morrerá pela sua iniquidade; de todo o homem que comer as uvas verdes os dentes se embotarão.
Jeremias 31:29-30

 Historicamente sabemos claramente que a pena para os diversos crimes ou pecados era a morte porque a lei assim se fazia. Se guardarmos estes preceitos estaremos sempre debaixo da servidão da lei e anulando a graça de Cristo, seremos sempre incircuncisos quando não precisamos da circuncisão. Assim entre tantos benefícios da graça encontramos um advogado para nos defender de nossas culpas, levando em conta o que disse o apostolo João:

¶ Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.

1 João 1:8-10

¶ Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.
1 João 2:1-2

Agora escrevo minha opinião Cristã sobre o assunto. O fato de termos o Senhor como fiel Advogado não nos deixa numa posição de comodismo, devemos sempre brilhar e manifestar o amor e fidelidade de Deus, não nos conformando com nossas imperfeições, mas trilhando e focando sempre em alcançar a estatura de varão perfeito.

Atenciosamente.                                                                                                                                            Sandro F. do Nascimento
                                                                 Graça e paz!



domingo, 21 de setembro de 2014

Uma defesa a Divindade de Cristo

                Refutação aos que negam a divindade de Cristo

Este estudo foi preparado como refutação aos que negam o nome de nosso Senhor e sua divindade.
Algumas comunidades Cristãs como IASD que dizem crer no Senhor Jesus mas o diminuem a categoria de anjo, ou as TJ que descaradamente o negam como salvador, mesmo que talvez seja sem a intenção de tal, fazem serviço de satanás pois negam a glória devida ao Nome sobre todo o nome( JESUS ). Foi em resposta a esses dois grupos que elaborei este pequeno estudo, para com poucas palavras tentar trazer a luz suas mentes confundidas com ensinamentos equivocados e que não glorificam o nome de Deus.
Irei abordar aqui alguns pontos que acho ser básico e suficiente para o entendimento do assunto:
v  Se jesus não é Deus, então os magos do oriente entenderam as profecias que falavam de Jesus de forma errada pois se prostraram diante DELE e o adoraram.
Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo.


E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.


1 ¶ E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.

E, indo elas a dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram.


Temos que entender que se nós protestantes somos firmes em não aceitar a idolatria, muito mais eram os judeus. Eles eram muito zelosos com a lei e não aceitariam nenhum tipo de idolatria, logo elas também eram judias e de maneira nenhuma se prostrariam a um deus estranho, e muito menos a um mentiroso, pois sabiam que a pena para tal era severa.


¶ E os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes tinha designado.

E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram.
E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra


Também os discípulos do Senhor estariam pecando, pois também adoraram a Cristo, e de igual maneira seriam condenados pela lei. Pergunto a os furtadores de Cristo: quem arriscaria sua vida por uma mentira sabendo que era mentira? A resposta é lógica, ninguém. Ninguém sabendo a severidade das leis judaicas arriscaria sua vida defendendo a causa de Cristo e o adorando como verdadeiro Deus que ele é se não tivesse real certeza de que Jesus era realmente o próprio Deus.

v  Se Jesus não é o próprio Deus, porque o Pai que não da sua glória a ninguém ordena a seus anjos que o adorem?
E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.


v  Porque o tetragrama utilizado para representar o nome de Deus Pai também é usado para Cristo e nenhum outro homem? Isso não seria uma ofensa de Isaias com o Pai se Jesus não fosse o próprio Deus?
¶ E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem.

¶ Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.



v  Se Jesus não é Deus, porque ele mesmo afirmou que era EU SOU, se só o PAI tem este nome que equivale a sua própria eternidade, então se o PAI o GRANDE EU SOU é eterno e JESUS disse que é o EU SOU isso significa dizer que Jesus também é eterno? Se não, como os inimigos de Cristo explicam esta passagem?
v   
Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.

Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.



Nesta mesma passagem vimos que os judeus pegaram pedras para atirarem no Senhor, e sabem por quê? Simples, Jesus os insultou quando lhes afirmou que é o próprio Deus, só este fato já seria suficiente para provar a divindade de nosso Senhor pois ele mesmo nos confirmou isto. Mas vamos adiante.

Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados.

Disse-lhes, pois, Jesus: Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis que EU SOU, e que nada faço por mim mesmo; mas isto falo como meu Pai me ensinou.


E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.


v  Se Jesus não é Deus como a bíblia afirmar que ele participou da criação, que tudo foi feito por ele e para ele?

Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.


25 Desde a antiguidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos.
26 Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como um vestido; como roupa os mudarás, e ficarão mudados.
27 Porém tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim. Salmo 102.

E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos.

Eles perecerão, mas tu permanecerás; E todos eles, como roupa, envelhecerão,
E como um manto os enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão.



v  Se Jesus não é Deus como poderia dizer que daria a vida eterna se só Deus é eterno e só Ele pode dar a vida eterna?

As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;

E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.




v  Se Jesus não é Deus como pode afirmar ser o Alfa e o Ômega se só Deus é eterno?


Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.
Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.



Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro.



Bem, acho que este material é suficiente para provar a divindade de nosso Senhor, creio que qualquer pessoa que tenha verdadeiro amor a o nome de Deus abriria seu entendimento para dar devida glória a o nosso senhor e Salvador JESUS CRISTO.



Sandro Francisco do Nascimento